
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que tramita no Senado Federal, tem gerado intensos debates por seu potencial de limitar investigações contra parlamentares. A medida é vista por críticos como uma tentativa de criar obstáculos legais para o avanço de apurações judiciais envolvendo membros do Congresso. Em meio à controvérsia, a bancada cearense no Senado decidiu se posicionar de forma unânime contra a proposta.
Os três senadores que representam o Ceará — Cid Gomes (PDT), Augusta Brito (PT) e Eduardo Girão (Novo) — confirmaram voto contrário à PEC. A decisão foi comunicada publicamente e reforça o alinhamento da bancada com princípios de transparência e responsabilidade pública. A postura dos parlamentares cearenses contrasta com a de outros estados, onde há divisões internas sobre o tema.
A PEC da Blindagem propõe alterações que dificultariam o andamento de investigações criminais contra parlamentares, exigindo autorização prévia do Congresso para medidas como buscas e apreensões. Para seus defensores, a proposta busca proteger o exercício do mandato contra abusos judiciais. Já os opositores argumentam que ela representa um retrocesso no combate à corrupção e à impunidade.
A posição da bancada cearense foi bem recebida por entidades da sociedade civil e especialistas em direito constitucional, que alertam para os riscos de enfraquecimento das instituições de controle. O voto contrário dos senadores do Ceará é interpretado como um gesto de compromisso com a ética na política e com o fortalecimento da democracia.
Com a tramitação da PEC ainda em curso, o posicionamento dos parlamentares cearenses pode influenciar outros estados a adotarem uma postura semelhante. A expectativa é de que o debate continue intenso nas próximas semanas, com pressão de diversos setores da sociedade para que o Senado rejeite a proposta.
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