
Mulheres egressas do sistema prisional e de comunidades terapêuticas, além de suas familiares, serão beneficiadas com o curso de Costureira Industrial, que terá duração de oito meses e carga horária de 720 horas. A aula inaugural será realizada, nesta quarta-feira (16), no Campus Zona Sul do Instituto Federal do Piauí (IFPI).
A formação integra o Projeto Alvorada Ciclo II, uma iniciativa nacional da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, fomentada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que tem como principal objetivo promover a inclusão social e produtiva de pessoas em situação de vulnerabilidade.
No Piauí, o projeto é executado pelo IFPI, com o apoio da Secretaria da Justiça (Sejus), responsável pelos encaminhamentos por meio do Escritório Social, e contou com a atuação da Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Drogas e Fomento ao Lazer (Cendfol) na mobilização ativa de alunas que passaram por comunidades terapêuticas e buscam uma nova oportunidade de reinserção social por meio do trabalho.

Rosimeire Meneses, do Escritório Social da Sejus, explica que o curso oferece uma formação teórica e prática, com foco na capacitação para o uso de diferentes tipos de máquinas de costura industrial. “Ao final, as participantes estarão aptas a atuar em indústrias de confecção de pequeno ou grande porte, ateliês, cooperativas, oficinas de costura e também como profissionais autônomas”, detalhou.
Estão sendo ofertadas 30 vagas, sendo 24 destinadas a mulheres egressas do sistema prisional e seis para suas familiares. Os encaminhamentos são realizados pelo Escritório Social da Sejus, após entrevista de inclusão.
Para a secretária da Cendfol, Simone Pereira, o curso representa não apenas uma oportunidade de capacitação técnica, mas também um importante passo para o fortalecimento da autonomia feminina e da inclusão social de mulheres historicamente excluídas do mercado de trabalho. “O projeto busca romper barreiras, enfrentando o estigma social por meio da qualificação, da empregabilidade e do incentivo ao empreendedorismo e à economia solidária”, reforçou.
Lançado nacionalmente em 2018, o Projeto Alvorada nasceu como piloto no Instituto Federal de São Paulo (Campus Campinas) e hoje é referência na promoção de justiça social e no fortalecimento da cidadania por meio da educação profissional.
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