
A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), por meio do Projeto Amazônico de Gestão Sustentável (PAGES), promovem em outubro a Feirinha Itinerante da Agricultura Familiar. O evento é gratuito, aberto ao público e busca ampliar a comercialização de produtos, gerar renda e valorizar a cultura popular da Amazônia Maranhense.
Serão duas edições neste mês:
Açailândia: 10 de outubro, na Praça da Bíblia.
Pindaré Mirim: 15 de outubro, na Av. Elias Haickel – Centro.
As atividades acontecerão das 17h às 22h, reunindo agricultores familiares, comunidades tradicionais e consumidores.
O público poderá encontrar uma variedade de produtos, como frutas, hortaliças, doces, artesanato, itens do babaçu, alimentos da reforma agrária, mudas ornamentais e frutíferas. A feira também terá espaço para produtos processados, além de uma área gastronômica com pratos típicos como açaí, tapioca, beiju, mingau e caldos preparados com alimentos agroecológicos.
A programação inclui ainda apresentações de tambor de crioula, bumba-meu-boi, músicas indígenas e outras manifestações culturais. Oficinas, palestras, minicursos e rodas de conversa sobre boas práticas de comercialização e manipulação de alimentos também farão parte do evento.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Bira do Pindaré, destacou a importância da ação: “Estamos rodando o Maranhão com a Feirinha Itinerante, ampliando o acesso dos agricultores à comercialização e oportunizando geração de renda. A agricultura familiar produz alimentos saudáveis e as Feiras são espaços de mostrar as potencialidades da produção rural e a segurança alimentar à população.”
A iniciativa conta com apoio de prefeituras, sindicatos rurais, cooperativas, comunidades indígenas, quilombolas e movimentos sociais. Para a coordenadora geral do PAGES, Mariana Nóbrega, a feira também tem caráter social: “A Feirinha Itinerante é mais do que um espaço de comercialização. Ela é um ponto de encontro entre agricultores familiares, povos tradicionais e consumidores urbanos, valorizando os saberes do campo e fortalecendo a economia local.”
Segundo os organizadores, a ação fortalece os mercados locais, dá visibilidade aos produtos da sociobiodiversidade — como mandioca, mel e babaçu — e incentiva práticas sustentáveis, inclusão social e preservação ambiental.

(Foto: Reprodução/Governo do Maranhão)
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