O Piauí tem um motivo a mais para se orgulhar da sua luta em defesa da fauna. O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), é hoje referência no tratamento, reabilitação e reintrodução de animais resgatados. Somente em 2025, mais de 100 aves e outros bichos já ganharam novamente a liberdade.
Neste final de semana, a equipe da Gerência de Fauna e Proteção Animal, com apoio da especialista em saúde animal Noely Martins, realizou uma nova etapa de avaliação periódica de aves silvestres, um check-up completo que vai desde exames clínicos até análises laboratoriais. O objetivo é garantir que gaviões, tucanos, corujas, araras, papagaios, jandaias e periquitos estejam totalmente saudáveis antes de voltar ao seu habitat natural.
Segundo a médica veterinária do Cetas, Rita de Cássia, cada etapa do processo é decisiva. “Cada exame realizado é um passo importante para garantir que essas aves tenham uma segunda chance de viver em liberdade. Nosso compromisso é devolver à natureza animais saudáveis, prontos para cumprir seu papel ecológico”, disse.
O secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, reforça que o trabalho do Cetas vai muito além do resgate. “Não se trata apenas de salvar um animal, mas de preservar um pedaço do nosso equilíbrio ambiental. Cada ave solta significa mais vida, mais biodiversidade e mais esperança para os ecossistemas do Piauí”, pontuou.
Além de atuar na reabilitação, o Cetas tem papel estratégico no combate ao tráfico de animais silvestres e na promoção da educação ambiental, ajudando a conscientizar a população sobre a importância de proteger a fauna.
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