O trabalho integrado das forças de segurança do Ceará resultou na captura de 20.073 suspeitos entre janeiro e julho deste ano — média diária de quase 95 prisões. Os números representam aumento de 14,9% em relação ao mesmo período de 2024, segundo a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).
As prisões por envolvimento com organizações criminosas cresceram 52,2%, passando de 743 em 2024 para 1.131 neste ano. O avanço foi mais expressivo em Fortaleza, onde as capturas mais que dobraram (+103,3%), seguidas pela Região Metropolitana (+39,1%), Interior Sul (+38,1%) e Interior Norte (+28,7%).
Já as detenções por Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) — homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte — aumentaram 32,1%, de 1.263 para 1.668. O Interior Sul liderou a alta, com crescimento de 47,2%.
O secretário da Segurança Pública, Roberto Sá, destacou o empenho das polícias e a estratégia do governo de reforçar batalhões, delegacias, inteligência e metas integradas para reduzir a criminalidade.
Apesar do aumento nas capturas, o estado registrou quedas nos índices de violência: os CVLIs diminuíram 13,8%, com 270 mortes a menos, e os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP) caíram 23,4%, o que significa 5,2 mil roubos a menos que em 2024.
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