
SÃO LUÍS - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão (Sttrema) informou, por meio de redes sociais, sobre o não pagamento dos trabalhadores em algumas empresas de ônibus da Grande São Luís e emitiu um alerta de possível paralisação do serviço. O presidente da entidade, Marcelo Brito, deu um prazo de 72 horas - até sexta-feira (12) - para a regularização dos pagamentos de salários e da primeira parcela do 13º.
A ameaça de greve surge após diversas reclamações de funcionários que, segundo Marcelo Brito, não receberam seus vencimentos. Em resposta à situação, o sindicato despachou ofícios de paralisação e notificou todos os órgãos competentes.
O Grupo 1001, Expresso Marina, Expresso Tapajós e Patrol são as empresas notificadas, segundo o presidente do Sttrema, Marcelo Brito. A frota dessas empresas representa cerca de 30% do total de ônibus que circula na Grande Ilha.
Sindicato dá prazo de 72 horas para pagamento ou ônibus vão parar de rodar
Marcelo Brito confirmou que as empresas estão sendo notificadas pela falta de pagamento, o que pode levar à interrupção dos serviços de transporte público em São Luís e na região metropolitana (São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).
“Algumas empresas que atuam no sistema de transporte público da Grande São Luís, ainda não efetuaram os pagamentos devidos dos trabalhadores, o que deveria ter ocorrido na última sexta-feira (05). Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão esclarece neste vídeo, que medidas deverão ser adotadas, caso os trabalhadores não recebam os seus salários”, diz a publicação feita em perfil do Sindicato dos Rodoviários. Veja:
O que diz o SET
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) informou nesta quarta-feira (10), em nota encaminhada ao Imirante, que ingressou com uma petição na Justiça para cobrar o repasse do subsídio referente ao mês de novembro de 2025, que estaria em atraso por parte da Prefeitura de São Luís.
Segundo a categoria, a falta do repasse inviabilizou o pagamento dos salários de parte dos rodoviários, pressionando especialmente as concessionárias que não conseguiram honrar a folha salarial referente ao mês. Diante desse cenário, o SET levou o caso ao Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16).
De acordo com o SET, a falta do repasse tem gerado “impactos diretos na operação do sistema, na garantia dos direitos laborais e uma nova ameaça de greve por parte dos trabalhadores rodoviários, o que causará prejuízos e transtornos à população”. A entidade afirma ainda que segue “aberta ao diálogo e comprometida com o cumprimento da legalidade, buscando soluções que assegurem a continuidade e a qualidade do serviço prestado à população de São Luís”.
Crise no sistema de transporte da Grande São Luís
A situação reflete uma instabilidade recorrente no sistema de transporte da Grande São Luís. Paralisações têm sido frequentemente motivadas por atrasos salariais, falta de pagamento de benefícios e descumprimento de acordos trabalhistas.
Recentemente, algumas empresas, como a Expresso Marina e a 1001, já tiveram paralisações pontuais por problemas semelhantes, afetando a circulação de centenas de ônibus.
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