
A declaração do pastor e cantor gospel Alessandro Vilas Boas sobre o consumo de bebida alcoólica voltou a expor o choque entre a tradição conservadora do movimento protestante evangélico brasileiro e a mentalidade mais flexível adotada pela nova geração.
Em resposta a seguidores no Instagram, o líder da Igreja ONE afirmou não considerar o álcool um pecado quando consumido com moderação, ressaltando que não encontra base bíblica que proíba o ato de beber, mas sim a embriaguez.
A fala repercutiu imediatamente nas redes, dividindo opiniões entre apoiadores da “liberdade cristã” defendida por movimentos worship e reformados e críticos ligados a denominações pentecostais clássicas, que historicamente condenam qualquer ingestão de álcool.
Ao citar que a Bíblia não veta o consumo em si, Alessandro Vilas Boas se alinha a líderes como Ed René Kivitz, que já argumentaram em favor da distinção entre uso e abuso.
Por outro lado, pastores influentes como Silas Malafaia e Cláudio Duarte continuam defendendo a abstenção total, seja por tradição doutrinária ou pela preocupação em evitar escândalos e riscos de vício entre jovens.
O posicionamento de Alessandro reflete uma tendência crescente entre fiéis mais jovens, que buscam separar preceitos culturais dos princípios bíblicos, mas ao mesmo tempo reacende debates sobre responsabilidade pastoral e influência pública.
Após a repercussão, o pastor não voltou a comentar o tema, mantendo a resposta inicial como sua posição oficial.
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