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Justiça Estupro

Piloto australiano é acusado de estuprar enfermeira de Michael Schumacher

O caso teria ocorrido em 2019 e o acusado é um piloto australiano, amigo de Mick Schumacher, filho mais novo de Michael e ex-piloto da F1.

16/10/2025 às 08h00
Por: Amanda Lafayette Fonte: Globo Esportes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Uma ex-enfermeira de Michael Schumacher, que trabalhou com o piloto após seu grave acidente de esqui ocorrido em 2013, alega ter sido estuprada por um amigo da família na casa do heptacampeão. O caso teria ocorrido em 2019 e o acusado é um piloto australiano, amigo de Mick Schumacher, filho mais novo de Michael e ex-piloto da F1.

A informação é do jornal suíço 24 Heurs; o abuso teria sido após uma festa na casa, organizada por funcionários após o turno. A enfermeira integrava a equipe multidisciplinar responsável pelos cuidados de Schumacher; ela sentiu-se mal após consumir vodka, e foi levada a um quarto por um colega fisioterapeuta e o acusado.

O piloto, cuja identidade não foi revelada, retornou posteriormente ao cômodo e estuprou a mulher, inconsciente, duas vezes. Ao despertar no dia seguinte e perceber "indícios físicos e materiais" do crime, ela entrou em contato com o acusado, pedindo que não se aproximasse dela.

A vítima optou por não acionar a justiça na época, com medo de perder o emprego. No entanto, em 2022, ela recorreu as autoridades após ter sido dispensada pela família Schumacher;  segundo a enfermeira, após mais uma visita do piloto australiano à residência em Gland.

A família Schumacher não foi convocada pela promotoria suíça para depor, já que não há nenhum nome envolvido no caso e, por isso, não se manifestaram sobre o caso. O acusado viajou para participar de uma inquirição em 2024; porém, ele ainda não foi localizado pela justiça do país para o primeiro julgamento do caso. A sessão foi marcada para este para esta quarta-feira (15).


(Lars Baron - Formula 1/Formula 1 via Getty Images)

Mick, que seria amigo do piloto australiano envolvido no crime, competiu na Fórmula 1 em 2021 e 2022 após ser campeão da Fórmula 2 em 2020. Ele representou a equipe americana Haas e hoje compete no Mundial de Endurance (WEC) com a Alpine.

De acordo com o jornal, o acusado se aproximou dele quando buscava uma oportunidade de chegar à F1, e dormia na casa da família quando precisava viajar para competir na Europa. Porém, deixou as pistas após ser reprovado no anti-doping.

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