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Polícia Civil prende, em São Luís, seis integrantes de facção criminosa com atuação interestadual

Os mandados foram cumpridos nos bairros São Francisco, Barreto, Planalto Pingão e Turu, em São Luís, onde o grupo mantinha núcleos ativos.

07/10/2025 às 14h39
Por: Fabio Brito Fonte: G1 Maranhão
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Polícia Civil prende, em São Luís, seis integrantes de facção criminosa com atuação interestadual

A Polícia Civil do Maranhão prendeu seis pessoas, na manhã desta terça-feira (7), durante mais uma fase da Operação Captura, que tem como objetivo combater o crime organizado. A ação cumpriu 15 mandados judiciais, sendo quatro de prisão domiciliar e 11 de busca e apreensão, contra integrantes de uma facção com atuação em vários estados (veja, no vídeo acima, imagens da operação).

Os mandados foram cumpridos nos bairros São Francisco, Barreto, Planalto Pingão e Turu, em São Luís, onde o grupo mantinha núcleos ativos.

Segundo a polícia, o grupo tinha um esquema sofisticado de tráfico e lavagem de dinheiro, movimentando valores incompatíveis com a renda declarada dos suspeitos.

Entre os presos estão quatro líderes da organização, que já tinham mandados de prisão domiciliar, além de uma pessoa detida em flagrante por tráfico de drogas e outra por crime ambiental. Um dos suspeitos, morador do Barreto, é filho de um homem apontado pela polícia como um dos criminosos mais perigosos do Maranhão.

Durante as buscas, os policiais encontraram um macaco-prego na casa de uma mulher investigada no bairro São Francisco. O animal foi apreendido, e a origem dele está sendo apurada. Também foram apreendidos 10 celulares, que serão periciados.

A operação foi coordenada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO).

De acordo com a Seic, os quatro alvos principais, dois homens e duas mulheres, são considerados de alta periculosidade e reincidentes em diversos crimes. Dois deles já cumpriam prisão domiciliar, enquanto outro está detido em unidade prisional. As duas mulheres são companheiras dos investigados. Mesmo preso, um dos líderes continuava comandando parte das ações criminosas.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos suspeitos, mas a Vara Colegiada do Crime Organizado decidiu manter as prisões domiciliares. A operação contou com apoio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

As investigações começaram após a análise de celulares apreendidos em 2023, que revelaram provas de tráfico de drogas, associação criminosa e outros delitos. O trabalho da Seic e do DCCO identificou que a facção atuava de forma estruturada em São Luís e mantinha conexões com outros estados do Nordeste.

A ação teve apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), da Superintendência de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (Feisp) e dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Choque (BPChoque) da Polícia Militar.

As investigações continuam para identificar outros integrantes e desarticular totalmente o setor financeiro e operacional da organização criminosa.

 

 

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