Os preços do feijão-preto e do carioca seguem em alta em praticamente todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em algumas praças, os atuais valores já são os maiores desde abril deste ano.
Na sexta-feira (26/9), no noroeste de Minas Gerais, o feijão-carioca de melhor qualidade foi cotado a R$ 257,96 a saca de 60 quilos, com leve alta diária de 0,06%. Já o feijão-preto registrou média de R$ 151,56 a saca no sul do Paraná, aumento de 0,47% em relação ao dia anterior.
De acordo com o Cepea, a demanda relativamente ativa por lotes de melhor qualidade, em um cenário já de pós-colheita e de estoques mais limitados, somada à postura retraída de vendedores, sustentaram os movimentos de alta nos valores, com destaque para os do feijão-preto.
No campo, as atenções estão voltadas para a semeadura da primeira safra 2025/26, que até 20 de setembro já alcançava 8,3% da área estimada, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A expectativa é de uma produção de 998,6 mil toneladas, o que representa uma queda de 6% em relação à temporada passada.
Para as safras seguintes, as projeções são de 1,4 milhão de toneladas (+3,6%) na segunda e de 702,7 mil toneladas (+6%) na terceira. Com isso, a produção total das três safras pode chegar a 3,1 milhões de toneladas, um leve crescimento de 0,8% em comparação com 2024/25.
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