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Lula e líderes de 16 países firmam carta por transição energética justa

Documento lançado em Nova York cobra reformas financeiras globais e prevê triplicar a geração de energia limpa até 2030.

23/09/2025 às 10h41
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros 16 chefes de Estado e de governo assinaram, nesta segunda-feira (22), uma carta conjunta em defesa da transição energética justa e equitativa. O texto destaca a urgência em acelerar a produção e o consumo de energias limpas, tendo como referência os compromissos assumidos na COP28.

A divulgação do acordo ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a realização da New York Climate Week. O documento também prepara terreno para as discussões que acontecerão na COP30, em Belém, no mês de novembro.

Segundo o texto, os investimentos em energia limpa já superam os destinados a combustíveis fósseis, mas persistem desigualdades regionais, como o baixo financiamento em países africanos e asiáticos.

Fórum Global de Transições Energéticas

Os líderes anunciaram a criação do Fórum Global de Transições Energéticas ─ espaço de cooperação entre governos, bancos, empresas e instituições internacionais ─ para ampliar investimentos, reduzir riscos e apoiar países em desenvolvimento.

A meta definida é instalar 11 terawatts de capacidade em energias renováveis até 2030, além de triplicar a geração limpa e dobrar a eficiência energética no mesmo período.

Reformas financeiras globais

O texto também aponta a necessidade de reformas na arquitetura financeira internacional, para viabilizar investimentos e garantir que compromissos climáticos se transformem em ações concretas.

Segundo os signatários, esta década é decisiva para definir se o mundo conseguirá avançar em direção a um futuro mais sustentável, equitativo e próspero.

Assinam o documento representantes de: Austrália, Bangladesh, Barbados, Brasil, Canadá, República Democrática do Congo, Comissão Europeia, Granada, Haiti, Jamaica, Quênia, Noruega, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Uruguai, Agência Internacional de Energia e Agência Internacional de Energia Renovável.

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