Na Unidade de Especialidades Odontológicas Sorrir Praia Grande, em São Luís, pacientes recebem atendimento especializado em estomatologia. A área é responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças que Na Unidade de Especialidades Odontológicas Sorrir Praia Grande, em São Luís, pacientes recebem atendimento especializado em estomatologia. A área é responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças que afetam a boca, a face e as estruturas da cavidade bucal. Muito além de tratar lesões bucais, a especialidade funciona como um importante detector de outras patologias graves.
Doenças como leucemia e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem desencadear câncer de boca, por exemplo. O alerta vem do estomatologista Diego Souza, responsável pela área. “A maioria dos pacientes chega por encaminhamento das unidades básicas de saúde, já com suspeita de alguma alteração. Fazemos uma anamnese detalhada, quase como montar um quebra-cabeça. Muitas lesões têm relação direta com doenças sistêmicas, por isso avaliamos o paciente como um todo”, afirma.
Nos últimos sete anos, a especialidade de estomatologia atendeu 2.882 pacientes. Durante esse período, foram solicitadas 309 biópsias, sendo 285 de tecido mole da boca e 24 de glândula salivar. Segundo o estomatologista, a boca pode revelar muito mais do que problemas odontológicos. Manchas arroxeadas, por exemplo, podem ser sinais iniciais de leucemia, antes mesmo de outras manifestações no corpo. O HPV, transmitido sexualmente, é fator de risco para câncer bucal. Já a saúde mental fragilizada também deixa marcas. “Ansiedade e depressão alteram a imunidade e aumentam a ocorrência de herpes e outras lesões”, relata.
A integração com outras áreas da medicina é rotina. Casos suspeitos de câncer, por exemplo, exigem exames laboratoriais, radiografias panorâmicas, tomografias e, em alguns casos, biópsias. “Quando identificamos alta suspeita de malignidade, agilizamos o encaminhamento hospitalar. O diagnóstico precoce muda o prognóstico”, reforça o profissional.
Para a dona de casa Ayla Maria Lopes da Silva, 37 anos, o atendimento foi um alívio. Encaminhada pelo dentista da unidade básica, ela descobriu que a lesão que carregava há anos não era grave. “Não me incomodava, então nunca procurei saber. Aqui recebi atenção e explicações. É muito bom ter um centro especializado no SUS que nos orienta e nos dá conforto em um momento delicado. Irei fazer a biópsia somente para descartar qualquer doença futura”, diz.
Karla Araújo, natural de Pinheiro, 44 anos, também encontrou solução no Sorrir. Após ser diagnosticada há dois anos com hipoplasia, fez biópsia e hoje realiza acompanhamento periódico na especialidade. “Era uma lesão no palato causada por comidas quentes e frutas ácidas. Graças a Deus, não era nada mais sério. O estomatologista Diego nos dá muita confiança, conversa e não é uma consulta tensa. Agora é continuar o acompanhamento seguindo as recomendações que ele me passou”, comemora.
O câncer de boca, como qualquer doença maligna, pode levar ao óbito se não for tratado a tempo. Os principais fatores de risco incluem exposição solar sem proteção, tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção pelo HPV. “Muitas vezes o problema é identificado tardiamente porque as pessoas desconhecem a especialidade ou não têm acesso a ela. O olhar atento do profissional de saúde da porta de entrada pode salvar vidas”, afirma o estomatologista Diego Souza.
Números
Ao todo o Sorrir Praia Grande já atendeu mais de 1.168.677, sendo 249.333 consultas, 95.401 SADT e 765.122 procedimentos. A unidade dispõe de 17 consultórios equipados, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados das 8h às 12h.
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