A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação detalhada sobre as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira (13.11.24). Seguindo o modelo de apuração usado nos ataques golpistas de 8 de janeiro do ano passado, a PF utilizará reconstruções de cenário e ferramentas 3D para mapear a área e identificar vestígios que possam esclarecer o incidente.
Os peritos criminais da PF atuarão na análise de cada detalhe dos locais das explosões. Profissionais do Instituto Nacional de Criminalística (INC), especializados em perícia de crimes com explosivos, também foram chamados para avaliar os vestígios e identificar o tipo de explosivo utilizado, sua origem e eventuais evidências de planejamento prévio.
As explosões ocorreram às 19h30. A primeira detonação foi registrada em um carro no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Em seguida, o autor do ataque acionou explosivos em seu próprio corpo em frente ao Supremo Tribunal Federal.
Em postagem nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, expressou confiança no trabalho da PF para elucidar o caso. Ele revelou que o carro utilizado pertence a um candidato a vereador de Santa Catarina, associado ao PL, e indicou que a PF examinará detalhes como a rota do suspeito, suas ligações e possíveis contatos no local.
"Sabemos que o caso é grave. Temos a confiança de que a perícia e as investigações irão revelar todos os responsáveis e esclarecer a motivação do ato," declarou Pimenta.
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