A trajetória de Sâmarys com o Hospital Getúlio Vargas (HGV) começou em 2013, quando ela descobriu ser portadora de doença renal crônica causada por uma hipertensão silenciosa. Aos poucos, o que começou com um diagnóstico inesperado se transformou em uma jornada de superação que duraria quase uma década. Nove anos em tratamento de hemodiálise foram necessários até que, em 2022, ela recebesse o tão sonhado transplante renal, realizado com um doador vivo no próprio HGV.
“Minha qualidade de vida mudou completamente. O transplante salvou minha vida. Deus me deu mais uma chance de viver com leveza, saúde e esperança”, conta emocionada.
Hoje, Sâmarys retorna ao HGV de uma forma diferente: como voluntária. Ela dedica seu tempo a acolher e apoiar outros pacientes, levando palavras de incentivo e dividindo sua experiência. “É gratificante estar aqui agora do outro lado. Fui recebida com o mesmo carinho e respeito com que sempre fui tratada durante o meu tratamento. Agora, posso retribuir de alguma forma”, relata.
Mais do que gratidão, Sâmarys faz apelo para que mais pessoas se tornem doadoras de órgãos. “Se você tem esse desejo, comunique à sua família. Uma única decisão pode salvar muitas vidas. Eu sou prova disso”, afirma.
Para o supervisor de enfermagem, Erierbeth Sousa, a história de Sâmarys é também um exemplo do impacto do trabalho humanizado realizado no HGV. “Sua presença hoje como voluntária reforça a importância da empatia, do cuidado contínuo e do poder transformador da solidariedade que existe entre as equipes aqui no hospital”, destacou o enfermeiro.
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