
Seja como estudante, seja como servidor, professor, pesquisador ou comunidade, são muitas as vidas que tomaram um novo rumo a partir da presença da Uece em suas trajetórias. Houve o jovem cidadão em situação de vulnerabilidade social que, ao participar de projeto de extensão pré-vestibular, ingressou na graduação. Ele e outros entraram na Uece como os primeiros de suas famílias a fazer um curso superior; em outras histórias, a Uece fez a diferença na economia local; alguns, após se graduar na Uece, se tornaram docentes da instituição que os formou, como é a história de Oziêlton de Brito, que é graduado e pós-graduado pela Uece e professor do curso de Letras, empossado em junho de 2023.
Filho de agricultores, nascido no interior do Ceará, Oziêlton viu na Uece uma oportunidade. Cursou Letras, como bolsista Fecop; fez mestrado e doutorado na instituição. “A Uece transformou a minha vida. Digo isso para muito além de uma frase de efeito”, destaca Oziêlton enquanto conta um pouco sobre a diferença que a Universidade fez em sua vida.
“Fui aprovado em 15 concursos públicos nos municípios cearenses. Quando entendi a importância de cursar um mestrado, também tive a oportunidade de ser aprovado no primeiro curso de mestrado do interior do Ceará, o Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE), com sede em Limoeiro do Norte (Fafidam) e em Quixadá (Feclesc). Por 17 anos, fui professor da Educação Básica e utilizei tudo que aprendi na Uece para melhorar a qualidade do ensino oferecido para crianças e jovens. Toda dedicação fez com que vencesse o Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10 e pudesse conciliar com a docência ações de formação de professores e consultoria educacional, além de me tornar o primeiro consultor dos anos finais do Estado do Ceará e colaborar para implementar o Programa de Aprendizagem na Idade Certa (PAIC) do 6º ao 9º ano”.
A história não para por aí. Ele continua. “Ainda na Uece, cursei doutorado no Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada (POSLA), orientado pela professora Dra. Claudiana Alencar, com quem pude realizar pesquisas simétricas a partir das parcerias do Programa de Extensão Viva a Palavra com os movimentos sociais e coletivos culturais das periferias de Fortaleza, com foco no bairro Serrinha, gerando novas relações entre universidade e comunidade. Com o título de doutor, realizei concursos para universidades, fui aprovado na Uece e na Universidade Federal do Ceará (UFC). Hoje, sou professor adjunto da Uece no campus de Quixadá. Sem a Uece, jamais esses inéditos viáveis seriam realidades na minha trajetória”, compartilha feliz o docente da Uece.
A história de Oziêlton na Uece já é longa, e um novo capítulo está apenas começando, como docente. Enquanto isso, outras vidas dão os primeiros passos para grandes transformações, como é para Pedro Victor Sampaio, estudante do curso de Serviço Social, no turno da noite.

Enquanto Pedro Victor vive a fase da graduação na Uece, muitos outros já viveram e hoje constroem histórias a partir de sua formação. Monique Ellen Mendes é recém-formada e reconhece a importância das políticas de assistência estudantil e a diferença que a Uece fez em sua trajetória.


Para muitos servidores técnico-administrativos, a Uece também é espaço de oportunidades e de crescimento pessoal e profissional. A servidora técnico-administrativa Ana Lopes, lotada no Departamento de Ensino e Graduação (DEG), também viu sua vida mudar. Ela morava no interior do Ceará e iniciou suas atividades no Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da região dos Inhamuns (Cecitec), em Tauá-CE, em 1995. Em 1999, Ana se tornou necessária no campus sede, em Fortaleza, para onde se mudou. Outra mudança foi fazer uma graduação. Hoje, Ana é um membro fundamental no setor de diplomas do DEG.

Esses são apenas alguns dos milhares de exemplos que a Uece acumula em suas quase cinco décadas de existência. Essa trajetória de realizações destaca a Universidade como um agente transformador, cuja influência se estende para muito além das salas de aula, fazendo a diferença na vida dos cearenses, contribuindo para o crescimento do Ceará e para a Educação inclusiva, de qualidade e gratuita no País.
Para todos que fazem parte dessa história de 49 anos, parabéns! Esta universidade é construída e mantida por histórias, vivências e lutas de cada um que por ela passa.
Educação Desigualdades sociais dificultam acesso à educação infantil no Brasil
Piauí Rafael Fonteles inaugura reforma e modernização que garantem novo padrão de qualidade ao Ceti Marcos Parente
Educação Seduc lança cartilha que orienta famílias sobre matrícula na rede estadual em 2026 Mín. 25° Máx. 39°