
Nesta terça-feira (16), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad informou que a decisão sobre o corte de benefícios fiscais está agora nas mãos do Congresso Nacional. Ele ressaltou que o governo precisa de R$ 20 bilhões para equilibrar o Orçamento do próximo ano.
Em entrevista na saída do Ministério da Fazenda, Haddad disse que o governo apresentou simulações e subsídios técnicos para viabilizar a votação do Orçamento de 2026 sem riscos fiscais.
“Fizemos algumas simulações para o relator, e agora a decisão está com o Congresso Nacional, mas os subsídios foram entregues para que a conta pudesse fechar e o Orçamento pudesse ser votado na quinta-feira”, afirmou Haddad após participar de reunião de líderes no Congresso nesta tarde.
O principal instrumento defendido pelo Ministério da Fazenda para garantir essa arrecadação é um projeto que prevê o corte linear de 10% nos incentivos fiscais infraconstitucionais. Ficam de fora da proposta benefícios previstos na Constituição, como os concedidos à Zona Franca de Manaus.
O projeto foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (17) na Câmara dos Deputados e deve ser apreciado no Senado ainda nesta quarta.
Eleição 2026 Após divergências com Ciro Nogueira, Gracinha Mão Santa deve se filiar ao MDB
Adiamento Sem acordo, Câmara dos Deputados adia votação da PEC da Segurança Pública para 2026
Política Motta volta atrás e mantém escolta de segurança para deputada do PSOL Mín. 22° Máx. 34°