
Mais de 200 servidores públicos já foram capacitados, desde 2023, em Língua Brasileira de Sinais (Libras), dentro das ações do Programa Entenda Minhas Mãos, uma parceria da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid) com a Secretaria da Administração (Sead), que atua por meio da Escola de Governo do Piauí (Egepi), e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi).
O foco principal do programa, são os servidores estaduais que trabalham diretamente com atendimento ao público, para que eles possam se comunicar em Libras, proporcionando um atendimento mais humanizado e inclusivo. “O nosso intuito é chegar até o final da gestão do governador Rafael Fonteles com pelo menos dois profissionais em cada órgão da administração pública, direta ou indireta, qualificado na língua Brasileira de Sinais para que nenhuma pessoa surda deixe de ser atendida por falta de alguém que se comunique em Libras”, destaca o secretário de Inclusão para a Pessoa com deficiência, Mauro Eduardo.

Em 2025, cinco turmas foram abertas, divididas entre os níveis básico, intermediário e avançado. Atualmente, a turma avançada conta com 14 servidores. As aulas são ministradas por professores acompanhados de um intérprete de libras e de pessoas com surdez, proporcionando aos cursistas o diálogo diretamente com pessoas com deficiência.
Naira Lopes Moura, coordenadora do programa SER TCE e chefe da seção de Acompanhamento PessoaL e Profissional do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), é uma das alunas da turma avançada e explica sobre o funcionamento das aulas. “O contato direto com um professor surdo amplia nossa compreensão sobre a surdez, identidade e comunicação visual, reforçando a importância dos parâmetros linguísticos e da interação humana”, explica.

O curso é ofertado de forma híbrida, com a parte teórica ministrada por meio de materiais disponibilizados, via online, e encontros presenciais para atividades práticas, ampliando o conhecimento dos cursistas. A carga horária é de 120 horas, dividida em 60 horas de teoria e 60 horas de prática.
Livia Costa Viana de Sousa, colaboradora do TCE-PI, expressa sua gratidão ao projeto: “Quando me refiro às mudanças que o projeto me proporcionou, sinto que preciso destacar que não apenas estou aprendendo Libras, mas também que esse conhecimento pode me proporcionar conhecer pessoas surdas, suas histórias, suas vivências e, sobretudo, aprender com elas”.

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