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Casal é preso em flagrante ao comprar criança no Marajó

Prisão ocorreu durante uma operação disfarçada da Polícia Civil, que recebeu denúncias sobre a ação do casal.

05/12/2025 às 10h26
Por: Amanda Lafayette Fonte: CNN Brasil
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Foto: Divulgação/PCPA
Foto: Divulgação/PCPA

Nesta terça-feira (2), um homem que se apresentou como policial militar de Goiás e uma mulher foram presos em flagrante em Portel, no Arquipélago do Marajó (PA), após tentarem comprar uma criança.

A prisão ocorreu durante uma operação disfarçada da Polícia Civil, que recebeu denúncias sobre a ação do casal.

Equipes da Delegacia de Portel, vinculada à Superintendência Regional das Ilhas do Marajó, iniciaram as buscas após receberem relatos de que o casal tentava adquirir uma criança na região.

Segundo a delegada Fabiana Santos, as primeiras tentativas teriam ocorrido no município de Melgaço, sem sucesso.

Já em Portel, os suspeitos abordaram um homem oferecendo uma quantia elevada para intermediar a transação ilegal.

“Quando constatamos que eles estavam verbalizando o valor a ser pago, demos voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de pessoas”, afirmou a delegada, ressaltando que toda a ação foi monitorada por policiais à paisana.

Durante a prisão, o homem resistiu às ordens da equipe, o que levou ao acionamento de apoio da Polícia Militar do Pará.

Com ele, foi apreendida uma arma de fogo. O casal estava hospedado em um hotel no centro da cidade, acompanhado de uma criança de oito anos, filho da suspeita.

De acordo com o delegado Paulo Junqueira, superintendente da região, os policiais encontraram ainda uma mala com roupas de recém-nascido, fraldas descartáveis, mamadeiras e três celulares.

Nos aparelhos, foram localizadas certidões de nascimento de bebês de outros estados, levantando a suspeita de que o casal possa integrar uma rede de tráfico de crianças.

A criança que acompanhava a mulher foi entregue ao Conselho Tutelar para procedimentos de proteção e avaliação.

As investigações seguem em andamento para identificar possíveis vítimas, ouvir testemunhas e apurar se o casal já atuou em outros municípios.

“Há indícios de que essa dupla possa ter praticado o mesmo crime em outras cidades. Agora buscamos entender se há mais pessoas envolvidas nessa negociação criminosa”, afirmou o delegado Hennison Jacob, da Diretoria de Polícia do Interior.

O casal passou pelos procedimentos na delegacia e permanece à disposição da Justiça.

(Foto: Divulgação)

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