
O Governo do Estado, por meio da Superintendência da Atenção Primária em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu, nesta terça-feira (18), o Webnário sobre a criação da Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas.
O encontro aconteceu de forma online e teve o objetivo de melhorar o acesso aos serviços de saúde dessas populações por meio de ações e iniciativas que reconheçam as especificidades de gênero, geração, raça/cor, etnia e orientação sexual.
Segundo o superintendente da Atenção Primária em Saúde da SES, Willian Vieira, o encontro também serviu como espaço para a promoção, a estruturação e o lançamento da Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas do Maranhão, alinhada às diretrizes nacionais.
“Temos realizado escutas nos territórios, avançado na ampliação do acesso, no fortalecimento das equipes da Atenção Primária e na integração com a vigilância, para garantir que o cuidado chegue às comunidades rurais, ribeirinhas e extrativistas. Seguimos firmes no compromisso de levar saúde a todos, respeitando as realidades e os modos de vida que fazem parte da identidade do nosso estado”, avaliou o superintendente Willian.
No encontro, foram discutidos temas como: “A construção da Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas no Estado do Maranhão”; “Os Programas Sociais e a Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas no Estado do Maranhão”; e “Estratégia Saúde da Família e a Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas”.
A coordenadora de Atenção às Populações em Situação de Vulnerabilidade da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Larissa Vieira Barros, iniciou os trabalhos com aula magna sobre o tema “Desafios da implementação da Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas” e parabenizou o Maranhão pela iniciativa.
“Sabemos o tamanho do desafio para implementar essa política. O estado demonstra que está construindo esse caminho, reunindo debates e enfrentando questões que também aparecem no cenário nacional. Para avançar, precisamos trabalhar com os conceitos de realidade, igualdade, equidade e liberdade, respeitando as particularidades dessa população. Nosso compromisso é fortalecer a participação social, mantendo um diálogo direto entre o governo e as lideranças dos movimentos que representam essa população”, afirmou Larissa.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último Censo Agropecuário, realizado em 2017, existem no Maranhão 692.870 agricultores, 687.957 pescadores, 2.240 aquicultores e 300 mil quebradeiras de coco. A previsão é que o próximo senso seja feito a partir de 2026.
“Nessa caminhada de conquistas, nossa preocupação não é apenas lançar equipes, mas formar profissionais preparados para o cuidado. Ampliar o acesso não basta; é essencial que esses profissionais estejam próximos da população e compreendam sua realidade, evitando exclusões no acesso à saúde. Esse movimento depende da sensibilização dos gestores locais e da compreensão de que a descentralização dos serviços fortalece a equidade e amplia o alcance do SUS para todos”, destacou a pesquisadora em Estudos Rurais e assessora técnica no Ministério da Saúde, Cibele Lima dos Santos.
Ao falar sobre “Movimentos Sociais e a Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas no Estado do Maranhão”, a representante da coordenação do Polo Sindical da Regional Mearim, atual secretária de Formação e Organização Sindical da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (FETAEMA), Gersina Vieira Marques, destacou que, para avançar, é necessário dialogar.
“Estes diálogos são fundamentais para avançarmos. Atuamos em 215 municípios maranhenses e, no dia a dia, vemos de perto os desafios, inclusive locais onde nem posto de saúde está funcionando. Quando olhamos para a realidade das mulheres, percebemos ainda mais as dificuldades de acesso a serviços básicos, como preventivo e curativos. Para garantir saúde de forma plena, também precisamos de um meio ambiente preservado”, disse Gersina.
O Webnário sobre a Política de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo, da Floresta e das Águas foi realizado sob a perspectiva da atuação no cuidado, considerando a intersetorialidade como princípio fundamental, visando à articulação e integração de diferentes setores do governo e da sociedade para promover saúde e bem-estar.
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