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Estudante de Campo Maior desenvolve óculos com sensor de proximidade para pessoas com deficiência visual no Piauí

Os óculos funciona com um sensor de proximidade que detecta objetos e emite um sinal sonoro para alertar o usuário, evitando acidentes.

18/10/2025 às 10h24
Por: Amanda Lafayette Fonte: G1 Piauí
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O estudante Marcos Aurélio Macedo, de 17 anos, criou um óculos com sensor de proximidade para auxiliar pessoas com deficiência visual, em Campo Maior. O dispositivo complementa o uso da bengala e ajuda a evitar colisões com paredes, móveis e outros obstáculos.

Marcos informou que a ideia surgiu do desejo de criar algo inovador. Ele é aluno do Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Cândido Borges Castelo Branco, onde participa de aulas de robótica.

"Em primeira hipótese eu iria fazer uma mão robótica, mas todos já tinham feito, aí fui atrás do que não tinha sido criado. Conversei com meus professores: Alderan, de Robótica, e Edilson, de Eletivas Orientadas”, explicou o adolescente.

Os óculos funciona com um sensor de proximidade que detecta objetos e emite um sinal sonoro para alertar o usuário, evitando acidentes. Marcos destacou que o projeto é um protótipo e que deve passar por aprimoramentos.

"Pensei em implementar sensores que possam identificar o que é sólido e o que são pessoas. Também um alto-falante que possa falar que tipo de obstáculo estaria próximo", explicou

O aparelho é composto por um Arduino Nano, que funciona como microcontrolador central, responsável pela programação. Ele também possui uma bateria recarregável que tem duração de 40 minutos a uma hora, garantindo autonomia e durabilidade.

A professora Alderan Soares, que acompanhou o desenvolvimento do projeto, explicou que o óculos foi criado como parte do Trabalho de Campo Orientado (TCO).

"A proposta do TCO é desenvolver algo prático, que traga a solução para um problema da sociedade dentro dos conhecimentos vistos durante o curso", explicou a professora.

Além dos professores, Marcos contou com o apoio dos colegas, que ajudaram na montagem do dispositivo. O óculos foi testado por membros da Associação de Deficientes Visuais Campo Maiorenses (ADVic).

“A experiência foi única. Fiquei muito emocionado por saber que gostaram”, disse Marcos.

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