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Polícia Operação Jogo Sujo

Influenciadora investigada por lucrar quase R$ 14 mi com apostas ilegais é solta pela Justiça do Piauí

Influenciadora é investigada por divulgar cassinos online ilegais e teria movimentado R$ 14 milhões em apostas; Justiça prorrogou prisão de outros três suspeitos

01/10/2025 às 10h40
Por: Amanda Lafayette Fonte: G1 Piauí
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Foto: Reprodução/SSP-PI
Foto: Reprodução/SSP-PI

A DJ e influenciadora Maria Vitória Lima, conhecida como Latina Gold, foi solta na noite desta segunda-feira (29), em Teresina, após passar cinco dias presa. Ela é a principal investigada na Operação Jogo Sujo, deflagrada na última quinta-feira (25), que apura a divulgação de cassinos online ilegais.

Apesar da liberdade de Maria Vitória, a Justiça do Piauí prorrogou as prisões de outros três investigados: Nayanna Fonseca, Therccya Ribeiro e Domingos Ferreira, companheiro da DJ, conhecido como DJ Loboox.

A decisão de soltura foi assinada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos. A influenciadora deverá cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Além disso, ela está proibida de:

  • Fazer publicações ou comentários sobre a Polícia Civil, o Poder Judiciário e o Ministério Público.

  • Divulgar ou incentivar jogos de azar, como o cassino online conhecido como “Jogo do Tigrinho”.

Segundo o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP), Latina Gold é suspeita de movimentar cerca de R$ 14 milhões em apostas ilegais entre 2023 e 2025.

O delegado criticou as ações da influenciadora. "Isso mostra que você não tem compaixão ou amor ao próximo, porque você divulgou mais uma vez uma plataforma ilegal, enganando seus seguidores," disse Zanatta em um vídeo gravado na casa da DJ.

O inquérito também aponta que o companheiro da investigada, Domingos Ferreira, teria movimentado cerca de R$ 700 mil. Uma das vítimas perdeu R$ 400 mil em apostas promovidas pelo grupo, segundo o delegado Humberto Mácola, coordenador do Departamento de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

A defesa de Maria Vitória ainda não se manifestou.

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