
Na manhã desta segunda-feira (22), teve início o quinto julgamento relacionado à Chacina da Grande Messejana — também conhecida como Chacina do Curió — ocorrida em Fortaleza em 12 de novembro de 2015. O caso resultou na morte de 11 pessoas e deixou sete sobreviventes.
Os policiais militares Marcílio Costa de Andrade e Luciano Breno Freitas Martiniano são os réus desta etapa. Um terceiro PM, Eliézio Ferreira Maia Júnior, também seria julgado, mas teve o processo suspenso após ser declarado incapaz de se defender por motivo de insanidade mental.
Marcílio é apontado pelo Ministério Público do Ceará como o principal articulador da chacina. Ele também responde pela morte de Francisco de Assis Moura de Oliveira Filho, de 17 anos, ocorrida semanas antes do massacre. A investigação indica que ameaças recebidas por Marcílio após esse homicídio teriam motivado a ação violenta, que foi desencadeada após o assassinato do policial Valterberg Chaves Serpa.
Luciano Breno, por sua vez, teve seu envolvimento indicado por registros do veículo de sua mãe na região e horário da chacina. Em depoimento, ele alegou que estava apenas prestando solidariedade pela morte do colega Serpa.
Até o momento, quatro PMs já foram condenados a mais de 275 anos de prisão, enquanto outros 23 foram julgados — 20 absolvidos, dois condenados e um com acusação desclassificada para julgamento militar. Ainda restam três policiais a serem julgados por crimes militares.
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