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Governo oferece apoio à investigação da morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes

Ricardo Lewandowski destacou que a apuração cabe às polícias estaduais, mas colocou a PF e peritos federais à disposição de São Paulo

17/09/2025 às 08h21
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (16) que o governo federal está à disposição para ajudar nas investigações sobre o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros em Praia Grande (SP) na noite de segunda-feira (15).

Segundo o ministro, a Polícia Federal (PF) e o Banco Nacional de Perfis Genéticos podem apoiar as apurações. Ele ressaltou que a responsabilidade direta pela investigação é das polícias estaduais, mas garantiu colaboração.

Em audiência pública no Congresso Nacional, Lewandowski destacou sua preocupação com o crime, “um assassinato brutal que revela o elevado nível de violência que, lamentavelmente, se espalha pelo Brasil e por outros lugares", disse em coletiva. O ministro da Justiça também informou que, neste momento inicial, a maior contribuição que o governo federal pode dar às forças de segurança de São Paulo é através da colaboração dos peritos da PF e do Banco Nacional de Perfis Genéticos, que é administrado pelo ministério. 

O crime

  • Fontes, de 69 anos, foi alvo de uma emboscada perto da prefeitura de Praia Grande.

  • Seu carro foi cercado por outro veículo; três homens armados com rifles desceram e atiraram várias vezes contra o ex-delegado.

  • Após o ataque, a Secretaria de Segurança Pública reforçou o policiamento na Baixada Santista.

Quem foi Ruy Ferraz Fontes

  • Delegado por mais de 40 anos, chefiou a Polícia Civil de São Paulo entre 2019 e 2022.

  • Teve atuação marcante no Denarc e no DHPP.

  • Liderou investigações contra o PCC e contra crimes de assalto a bancos.

  • Desde 2023, ocupava o cargo de Secretário de Administração de Praia Grande.

Repercussão

  • O assassinato foi criticado durante audiência da PEC da Segurança Pública.

  • A deputada Adriana Accorsi (PT-GO) disse que o crime gerou indignação entre policiais de todo o país.

O relator da comissão, Mendonça Filho (União-PE), classificou o caso como “episódio lamentável” que precisa de reprovação da sociedade.

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