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Operação Shamar prende 12 mil pessoas por violência contra a mulher

Ação nacional reforça combate ao feminicídio e amplia medidas de proteção, alcançando mais de 13 milhões de pessoas com ações de prevenção

11/09/2025 às 08h21
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

Entre 1º de agosto e 4 de setembro, a Operação Shamar realizou 12.081 detenções em todo o Brasil, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A ofensiva foi coordenada para enfrentar a violência contra a mulher e o feminicídio. O balanço mostra ainda que 81.368 vítimas de violência doméstica e familiar receberam atendimento, enquanto 53.188 medidas protetivas de urgência foram aplicadas.

Durante as ações, agentes de segurança apreenderam mais de 2 quilos de drogas, 632 armas de fogo, 11.902 munições e 648 facas — materiais que poderiam ser usados em crimes relacionados à violência doméstica, de acordo com os investigadores.

O ministério destacou que a operação não se restringiu ao caráter repressivo. Foram também desenvolvidas ações de prevenção e conscientização, com foco no fortalecimento da rede de apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade.

“Realizamos palestras, rodas de discussão e distribuímos materiais informativos em espaços públicos, escolas e comunidades, alcançando diretamente 13,6 milhões de indivíduos em todo o Brasil”, informou a pasta.

Essas ações foram conduzidas com a finalidade de promover mais diálogo sobre igualdade de gênero, fortalecer a rede de apoio e incentivar a denúncia de casos de violência.

“No total, foram mobilizados 65.628 agentes de segurança pública, que efetuaram 181.267 operações durante a ação”, detalhou o ministério.

Segundo Rodney da Silva, diretor da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública, a operação simboliza “uma era de colaboração entre polícias civis, militares, técnico-científicas, penais, bombeiros e guardas municipais, que trabalharam em conjunto com o Judiciário, Ministério Público e a sociedade civil”.

Ele ressalta que a prevenção, a ação repressiva qualificada e o diálogo são “fundamentos para quebrar o ciclo de violência e proteger aqueles que mais necessitam”.

 

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