A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), duas operações contra suspeitos de ataque cibernético, furto milionário de criptoativos, golpes e outros crimes. As ações têm alvos em comum já que os suspeitos possuem modus operandi similares e utilizam criptomoedas para lavar dinheiro dos crimes. São cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Maranhão.
A primeira ação, denominada Cryptoscam, começou após o furto de US$ 1,4 milhão em criptoativos de um cidadão de Singapura, país no sudeste asiático.
Já a segunda, intitulada Wet Cleaning, começou quando uma mulher apontada como uma das maiores estelionatárias do Brasil foi presa, em maio de 2024. Nesta manhã, ela é alvo de outro mandado de prisão.
Operação Cryptoscam
A primeira operação busca desarticular uma organização criminosa entre familiares com base em Ponta Grossa (PR) e que passou a viver, desde 2021, uma vida de luxo em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense.
O grupo é investigado por fraudes bancárias e furtos de criptoativos por meio de ataques cibernéticos e a suspeita é de que eles atuem desde 2010.
Operação Wet Cleaning
A segunda operação revelou conexões com furto de caixas eletrônicos, fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
As investigações apontaram que o grupo estaria utilizando o mercado formal, com empresas nas áreas de construção civil, informática e transporte de cargas, para lavar dinheiro oriundo de atividades ilícitas.
Segundo a PF:
operação teve como ponto de partida a prisão de uma mulher apontada como uma das maiores estelionatárias do Brasil, suspeita de aplicar diversos golpes contra a Caixa Econômica Federal.
Mulher segue presa e é alvo de outro mandado de prisão.
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