Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal encontrou dois telefones celulares escondidos no forro do quarto da casa de um dos alvos da operação, que mira supostos desvios de emendas.
Os agentes também apreenderam R$ 160 mil em espécie com investigados. Todo o material será periciado e os alvos deverão prestar depoimento.
A operação da Polícia Federal cumpriu, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal contra supostos desvios em emendas parlamentares.
Entre os alvos, segundo apurou a CNN, está um assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS).
De acordo com a PF, o que chamou atenção dos delegados foi um “contrato de propina”, encontrado ainda durante a investigação. As emendas seriam destinadas ao Hospital de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul.
A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação sobre supostos desvios de emendas parlamentares, detalha esse “contrato de propina”, apontado pela Polícia Federal (PF), com pagamento de 6% de retorno.
Um funcionário do hospital, que receberia a emenda, e um terceiro envolvido, ainda não identificado, também estariam com parte desses valores.
Procurada pela CNN, a assessoria do deputado Afonso Motta afirmou que o parlamentar foi surpreendido e que não foi alvo de buscas e apreensão no gabinete. O congressista aguarda ter acesso aos autos do processo da investigação para poder se posicionar.
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