
O governo brasileiro foi informado pelo Ministério do Comércio da China sobre o início de uma investigação para a aplicação de medidas de salvaguarda às importações de carne bovina. A investigação, anunciada nesta quarta-feira (27/12), abrange todos os países exportadores para o mercado chinês e analisará dados do período entre 2019 e o primeiro semestre de 2024. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a investigação deve durar oito meses e, inicialmente, não prevê medidas preliminares, mantendo a tarifa de 12% “ad valorem” sobre as importações.
A China é o principal destino da carne bovina brasileira, consolidando-se como o maior parceiro comercial do Brasil em proteínas animais. Em 2024, as exportações brasileiras para o país ultrapassaram 1 milhão de toneladas, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho reflete a importância da relação bilateral para o agronegócio brasileiro.
Nos próximos meses, o governo brasileiro, em conjunto com o setor exportador, trabalhará para demonstrar que a carne bovina brasileira não causa prejuízo à indústria local chinesa, mas, ao contrário, complementa sua produção. O Mapa destacou o compromisso em defender os interesses do agronegócio nacional, respeitando a soberania da China e buscando diálogo construtivo para alcançar soluções que beneficiem ambos os países.
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