
O Departamento de Polícia Científica (DEPOC) da Polícia Civil do Piauí contou com importantes avanços em 2024, para a modernização da perícia criminal no estado. Entre os destaques, está a contratação de 20 novos peritos oficiais, incluindo peritos criminais e médicos legistas, que passaram a reforçar as equipes tanto na capital quanto no interior. A inclusão de técnicos de laboratório também ampliou o suporte técnico, especialmente em Teresina.
Na área de infraestrutura, os investimentos foram significativos. Obras de novos prédios da Polícia Científica foram iniciadas nos municípios de Uruçuí e Campo Maior, enquanto a construção do Instituto de DNA Forense, em Teresina, já está em andamento. Na capital, outras melhorias incluem o início da construção do Instituto de Criminalística, com recursos de R$ 1 milhão, além da ampliação e reforma do Instituto Médico Legal Gerardo Vasconcelos (IMLGV), que recebeu um investimento de R$ 4 milhões.

No interior, a Polícia Científica também registrou avanços importantes. Novos espaços foram inaugurados em São João do Piauí e Oeiras, enquanto o núcleo de Esperantina voltou a operar, ampliando o alcance dos serviços periciais.
Inovação nos Serviços Periciais
Um marco significativo do ano foi o início da realização de exames de toxicologia e patologia forense no próprio estado. Essa novidade reduziu a dependência de laboratórios externos, garantindo mais agilidade nas investigações. Além disso, novos protocolos para a cadeia de custódia de vestígios e na área de toxicologia forense foram implementados, assegurando maior precisão e credibilidade aos processos investigativos.

Equipamentos de ponta adquiridos com recursos do Fundo Estadual de Segurança Pública também modernizaram os serviços. O investimento, avaliado em R$ 3.289.773,44, incluiu aparelhos de anatomopatologia e toxicologia forense, como uma central de inclusão completa, microscópios de alta precisão da marca Zeiss, um scanner 3D para análise de locais de crime, drones e novas viaturas.
“Somos o único departamento do estado com um laboratório de patologia forense equipado com microscópios importados da Alemanha. Além disso, incorporamos tecnologias e equipamentos de referência mundial,” destacou o perito-geral do DEPOC, Antônio Nunes.
Integração com a Academia
Outro avanço foi o convênio firmado com universidades, permitindo a doação de cadáveres para estudos científicos. A iniciativa fortalece cursos de graduação, estágios e programas de pós-graduação, consolidando a relação entre ciência e segurança pública no estado.

“Esses avanços são resultado de um esforço coletivo. Agradeço ao Estado do Piauí, à Secretaria de Segurança Pública e, principalmente, aos homens e mulheres que compõem o DEPOC. Sem o trabalho e dedicação de cada um, nada disso seria possível”, finalizou Antônio Nunes.

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