O setor solar brasileiro alcançou grandes avanços em 2024, com dados da Greener revelando que, até outubro, o volume de módulos nacionalizados superou o total de 2023, ultrapassando 18 GW e com projeção de atingir 22 GW até dezembro. A Geração Distribuída (GD) apresentou recuperação significativa após a desaceleração de 2023, enquanto as Fusões e Aquisições (M&A) cresceram 89% até setembro. A Geração Centralizada (GC), mesmo enfrentando desafios como aumento de CAPEX e curtailment, adicionou 6 GW à matriz energética.
Para 2025, especialistas destacam o fortalecimento da GD com a diversificação de tecnologias, incluindo sistemas híbridos e carregadores de veículos elétricos. Entretanto, desafios como a indefinição sobre compensação de créditos e desequilíbrios no mercado de Geração Compartilhada permanecem. Apesar disso, espera-se um volume expressivo de novas instalações.
O mercado de M&A deve crescer, com foco em ativos operacionais e consolidação de portfólios de mini GD. Já a GC será impulsionada por grandes consumidores industriais e data centers, acompanhada da expansão de usinas híbridas solar-eólicas e avanços no armazenamento de energia, incluindo o aguardado Leilão de Reserva de Capacidade pela ANEEL.
A diversificação de soluções e os avanços regulatórios serão cruciais em 2025 para atender à demanda crescente e garantir a estabilidade do sistema. O setor fotovoltaico se prepara para um futuro dinâmico, resiliente e alinhado à transição energética.
“Ao olhar para 2025, vemos um setor fotovoltaico ainda mais dinâmico e resiliente, com novas oportunidades surgindo em meio aos desafios. A diversificação de soluções, como o armazenamento de energia e sistemas híbridos, será fundamental para atender à crescente demanda e garantir a estabilidade do sistema. Os avanços regulatórios e a realização de leilões estratégicos também serão decisivos para a evolução do mercado e o avanço da transição energética no país”, afirma Marcio Takata, CEO da Greener.
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