A Câmara dos Deputados estará iluminada de branco nesta terça-feira (1º) pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em estimativa de 2023, esse tipo de câncer é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto entre mulheres (14.540 casos novos) no Brasil – sem contar o câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo em incidência em homens e o terceiro em mulheres. Em mortalidade, é o primeiro entre homens e o segundo entre mulheres.
A taxa de incidência da doença vem diminuindo desde meados da década de 1980 entre homens e desde meados dos anos 2000 entre as mulheres. Essa diferença deve-se aos padrões de adesão e cessação do tabagismo constatados nos diferentes sexos.
A doença, que no final do século 20 se tornou uma das principais causas de morte evitáveis, tem como importantes fatores de risco o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco, responsáveis por cerca de 85% dos casos diagnosticados.
Outro fator de importância está relacionado à exposição a agentes carcinogênicos, como asbesto, arsênico, berílio e cádmio. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que de 17% a 29% dos casos de câncer de pulmão estejam relacionados à exposição ocupacional. O risco está ligado ao tempo de exposição, ambiente de trabalho e fatores genéticos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 71% da população mundial estão protegidos por algum tipo de medida contra o tabaco. A organização diz que a adoção de políticas específicas sobre o assunto reduziu o número de fumantes em 300 milhões nos últimos 15 anos.
É importante lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito contra o tabagismo e a dependência de nicotina através do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).
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