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Agricultura Agronegócio

Programa Forrageiras do Ceará encerra 2025 com quase 500 Unidades Disseminadoras de Tecnologia

Programa integra o Projeto Acelera Ceará e busca mitigar os efeitos da seca garantindo alimento para o rebanho.

17/12/2025 às 10h23
Por: Amanda Lafayette Fonte: Sistema FAEC SENAR Ceará SINRURAL
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Programa Forrageiras do Ceará encerra 2025 com a implantação ou início da implantação de 494 Unidades Disseminadoras de Tecnologia (UDTs), beneficiando produtores rurais em 35 municípios e avançando rumo à meta de alcançar 1.000 unidades até 2026.

Iniciado em fevereiro deste ano, o programa, que busca mitigar os efeitos da seca garantindo alimento para o rebanho, integra o Projeto Acelera Ceará, executado pelo Sistema Faec/Senar em parceria com o Sebrae.

Até o momento, 126 UDTs foram implantadas, e outras 368 estão em processo de implantação. A ação já beneficiou diretamente 494 produtores rurais, com a implantação de 494 hectares de suporte forrageiro.

O programa disponibiliza aos produtores um cardápio forrageiro composto por culturas adaptadas às condições do semiárido, como capim Massai, capim BRS Capiaçu, milho BRS 2022, sorgo BRS 661, mandioca pretinha, palma Orelha-de-Elefante Mexicana e gliricídia.

Além disso, oferece um pacote tecnológico que inclui análise de solo e água, preparo da área, fornecimento de insumos e consultoria técnica especializada, com execução baseada na metodologia do Senar.

O programa conta com o apoio da Embrapa Caprinos e Ovinos, do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e da Universidade Federal do Ceará (UFC), para fortalecer a parte técnica. Em 2026, a implantação das UDTs continuará com foco tanto no sistema irrigado quanto no de sequeiro, com apoio dos Sindicatos Rurais.

(Foto: Divulgação)

Forrageiras do Semiárido

Paralelamente, o Programa Forrageiras do Semiárido está avançando com novas etapas no Ceará. Recentemente, a supervisora do Instituto CNA, Aleonilda Carvalho, visitou a Fazenda Floresta, em Ibaretama, para acompanhar a implementação da Fase 2.1 do programa. Esta fase busca utilizar nanopartículas para otimizar o manejo de plantas forrageiras, como o capim Massai e a palma Orelha-de-Elefante Mexicana.

A pesquisa tem como objetivo avaliar a adaptação dessas culturas ao semiárido, fornecendo subsídios para práticas de manejo sustentáveis e racionais. A continuidade da Fase 2.0 será garantida por meio da definição de novas áreas de estudo, fortalecendo a integração entre as fases anteriores e as inovações tecnológicas. O programa segue como resposta estratégica para ampliar a resiliência das produções forrageiras nas regiões afetadas pela seca.

(Foto: Divulgação)

 

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