
O início da operação da Ferrovia Transnordestina acontecerá somente em 2026. Segundo a Transnordestina Logística S.A. (TLSA), concessionária responsável pela construção e pelo funcionamento da linha férrea, o impasse com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é o principal motivo para o adiamento.
As declarações foram feitas por Tufi Daher Filho, diretor-presidente da TLSA, durante evento da Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp), em Pecém, Região Metropolitana de Fortaleza.
Em outubro, a TLSA anunciou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia liberado a operação comissionada (em fase de testes) para 679 quilômetros (km) da ferrovia, entre São Miguel do Fidalgo (PI) e Acopiara (CE), trecho já concluído do percurso.
O trecho usado, no entanto, seria menor: entre Bela Vista (PI) e Iguatu (CE), cortando ainda a porção oeste de Pernambuco. Um dia antes do início da operação, porém, o Ibama não autorizou a viagem devido à falta da Licença de Operação (LO).
Segundo o órgão nacional, havia pendências técnicas e documentais que impossibilitaram a emissão da licença. O Ibama ainda destacou que "a LO somente será emitida quando todas as exigências técnicas forem plenamente atendidas e quando for comprovada a viabilidade ambiental da operação".
No final de novembro, a TLSA afirmou já ter enviado toda a documentação pendente e que aguardava a liberação do instituto para começar a operar a Transnordestina.
Segundo informou o Ibama, a análise da documentação está em andamento e a previsão é de que o parecer técnico sobre a LO seja emitido na próxima sexta-feira (12). A licença entra em vigor imediatamente após a aprovação do instituto.
Lotes 9 e 10 serão contratados
Tufi Daher Filho também revelou que, nesta quinta-feira (11), estará no Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado, ao lado do governador Elmano de Freitas (PT) para contratar os lotes 9 (Baturité-Aracoiaba) e 10 (Aracoiaba-Caucaia) da Transnordestina.
Os dois trechos são considerados mais desafiadores pela TLSA, uma vez que passa quase que integralmente pelo Maciço de Baturité, região serrana com relevo montanhoso. Juntos, os dois lotes têm 97 km de extensão, com o 9 contendo 46 km e o 10, 51 km.
Com isso, todos os 11 lotes da ferrovia no Ceará estarão contratados e com obras em andamento. A previsão atual da TLSA é entregar a Transnordestina em pleno funcionamento de Eliseu Martins (PI) até o Porto do Pecém (CE) até 2028.
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