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Brasil recebe doação de US$ 300 milhões para plano de saúde climática

A iniciativa busca adaptar os sistemas de saúde aos impactos causados pelo aquecimento do planeta.

14/11/2025 às 07h24
Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil
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Foto: Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil
Foto: Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (13), instituições filantrópicas globais anunciaram a doação de US$ 300 milhões para o Plano de Ação de Belém para a Saúde, lançado pelo governo brasileiro durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, no Pará.

A iniciativa busca adaptar os sistemas de saúde aos impactos causados pelo aquecimento do planeta. A instituição beneficente inglesa é uma das integrantes da Coalizão para o Clima e o Bem-Estar da Saúde que realizou a doação.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o plano é uma estratégia global a ser adotada em todos os países que tenham interesse em se tornar signatários na forma de um compromisso de adaptar os seus sistemas de saúde. Atualmente, a proposta já recebeu a adesão de 40 países e outras 40 instituições e organizações sociais interessadas em participar.

De acordo com Padilha, entre os países que já aderiram estão o Reino Unido, que preside o G20, grupo das 20 maiores economias globais e que apoiará o Brasil na busca por mais assinaturas ao plano.

Segundo ele, países de todo o continente americano estão aderido, como Canadá e México, na América do Norte, além de vários países da América do Sul como Colômbia e Uruguai.

No Brasil, o Plano de Ação de Belém para a Saúde será implantado na infraestrutura de todo o sistema de saúde, adaptando as construções de acordo com a realidade de cada região, seja na construção das infraestruturas de saúde ou na forma de transportar insumos e de coletar dados.

O ministro destaca que os recursos serão empregados de forma prioritária às populações mais vulneráveis, seja pela região em que vivem ou pelo grupo social que estão inseridas.

“Vulnerabilidades sociais, como acesso aos serviços de saúde, vulnerabilidades que são marcas da desigualdade no Brasil, como o racismo às populações negra, indígena, a desigualdade de gênero, em relação às mulheres, então um dos eixos do plano é exatamente priorizar os recursos para cuidar dessas populações”, afirmou.


(Foto: Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil)

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