
Setor estratégico para o futuro do país, a indústria brasileira de semicondutores movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI). O setor acumula ainda investimentos de US$ 2,5 bilhões em infraestrutura e equipamentos, além de mais de R$ 800 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), gerando patentes e know-how tecnológico nacional.
Com o objetivo de oferecer insumos técnicos que orientem políticas públicas, estratégias institucionais e decisões críticas de governo e empresas, o Observatório Softex está disponibilizando gratuitamente seus dois primeiros policy briefs dedicados ao setor de semicondutores.
Utilizando o método TAPIC - Transparência, Prestação de Contas, Participação, Integridade e Capacidade, os documentos traduzem análises complexas em recomendações práticas para subsidiar tomadores de decisão em temas relacionados ao setor de semicondutores.
O primeiro estudo, "Diagnóstico e recomendações de governança no setor de semicondutores", avalia a governança do ecossistema brasileiro de semicondutores, considerando instrumentos como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores (PADIS) e a Lei nº 14.968/2024, que instituiu o Programa Brasil Semicondutores. O diagnóstico aponta avanços em transparência e relatórios periódicos, mas identifica fragilidades em responsabilização, participação estruturada e capacidade institucional.
Com o mercado global de semicondutores projetado para atingir cerca de US$ 717 bilhões em 2025, impulsionado por inteligência artificial, veículos elétricos e computação de alto desempenho, decisões estratégicas nos próximos anos serão determinantes para o posicionamento competitivo do Brasil. Entre as recomendações estão a criação de um comitê de governança, a implantação de uma unidade gestora, o desenvolvimento de um portal único e mecanismos permanentes de monitoramento com indicadores públicos.
O segundo policy brief, intitulado "Governança Estratégica para o Setor de Semicondutores no Brasil", propõe transformar o arcabouço legal recente em um programa coordenado de execução, com foco em reduzir dependência externa, formar e reter talentos especializados e estimular nichos estratégicos, como design de chips e atividades de back-end. O documento também aponta riscos, como descontinuidade política, sobrecapacidade produtiva e fuga de talentos, sugerindo medidas de mitigação, incluindo contratos plurianuais, cofinanciamento privado e atração de profissionais expatriados.
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