Familiares cobram justiça por morte de empresário encontrado em cova rasa em Imperatriz

Familiares e amigos do empresário Francisco de Assis Soares Dias, conhecido como Jackson, realizaram um protesto pacífico na noite desta terça-feira (01) em frente à Delegacia de Imperatriz para cobrar justiça. Segundo a polícia, Ronaldo, apontado como autor do homicídio, continua foragido.

“A gente está clamando por justiça, pois estamos desesperados. Ele deixou três filhos, me deixou gestante, e é algo que nos perguntamos: por quê? Jackson sempre ajudou todo mundo, e Ronaldo fez uma covardia dessas”, desabafou a esposa da vítima.

Com lágrimas no rosto, a mãe do empresário lamentou a morte do filho. “Ronaldo, eu sei que você sente a maldade que fez com Jackson. Sei que isso está doendo em você, porque não tem condições de alguém fazer tamanha crueldade sem ser afetado. Você matou, queimou e enterrou meu filho. Não deixou ele ter um velório digno. Foram apenas 30 minutos.”

Imagens de câmeras de segurança mostram Jackson entrando na residência do suspeito, que fica em frente ao lava-jato onde trabalhava, vestindo uma camisa laranja. Segundo a perícia, ele foi morto a facadas e teve o corpo parcialmente queimado. Vizinhos relataram terem ouvido gritos vindos da casa, mas o suspeito negou qualquer crime. Os dois se conheciam há anos e, recentemente, haviam fechado um negócio de R$ 300. A falta de pagamento da dívida é uma das hipóteses para o assassinato.

As investigações indicam que Ronaldo assassinou Jackson dentro da casa, próxima ao lava-jato da vítima. Laudos periciais apontam que o empresário tentou se defender, mas foi brutalmente atacado. Jackson estava desaparecido desde o dia 13 de março deste ano e seu corpo foi encontrado no dia 17 do mesmo mês, em uma cova rasa no quintal da residência onde o crime aconteceu.

A revolta dos familiares é ainda maior porque, segundo eles, Jackson era um homem trabalhador e querido por todos. Amigos e conhecidos reforçaram os pedidos por justiça e alertaram sobre o perigo de Ronaldo continuar foragido. “Ele precisa ser encontrado e pagar pelo que fez. Não queremos que outra família passe pelo que estamos passando”, declarou um amigo da vítima.