Um caso envolvendo a compra de um iPhone 16 Plus na Amazon Brasil ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana. A jornalista Isabela Reis relatou no X que, ao abrir o pacote da compra avaliada em R$ 7.500, encontrou um pedaço de reboco de parede no lugar do smartphone da Apple.
Segundo o relato, a compra foi feita em fevereiro diretamente com a Amazon — ou seja, o produto foi vendido e entregue pela própria varejista, o que teoricamente reduziria o risco de fraudes. No entanto, o problema começou na entrega: a caixa chegou lacrada e sem sinais de violação, mas dentro havia apenas o material de construção.
“Temos vídeo abrindo o pacote na portaria, tudo registrado por câmeras de segurança. Até o entregador confirmou que pegou o pacote lacrado”, contou Isabela nas redes.
Reembolso atrasado
Após o susto, a consumidora acionou imediatamente o atendimento da Amazon, que pediu o envio do “produto” recebido — no caso, o pedaço de reboco. A coleta foi feita no dia 27 de fevereiro, e a empresa prometeu o reembolso em até três dias úteis após o material chegar ao centro de distribuição.
O pacote foi recebido pela Amazon no dia 14 de março. Porém, o prazo para a devolução do dinheiro, que se encerrava em 19 de março, não foi cumprido. Após cobrança da cliente, a empresa informou um novo prazo até o próximo dia 26.
Revoltada, Isabela decidiu expor o caso publicamente. Ela também registrou uma reclamação oficial na plataforma Gov.br e avalia acionar a justiça, criticando a postura da Amazon durante o processo. “Agora querem estender o prazo para 8 dias úteis como se eu fosse otária”, escreveu.
Como agir em casos de golpe em compras online?
Casos como esse levantam o alerta sobre como agir diante de um golpe envolvendo marketplaces ou grandes varejistas online:
Entre em contato imediato com o SAC da loja (site ou app);
Registre o ocorrido com vídeos, fotos e testemunhas, sempre que possível;
Solicite a coleta do item e formalize o pedido de reembolso;
Abra reclamação no Gov.br (Consumidor.gov.br) ou no Reclame Aqui;
Em último caso, procure o Procon ou a Justiça.
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