Imagens aéreas registradas nessa terça-feira (18) mostram a dimensão dos estragos causados pela maior cheia dos últimos 10 anos em Afonso Cunha, segundo a prefeitura.
Após mais de 10 horas de chuva intensa, o riacho São Gonçalo transbordou e inundou a cidade, que tem pouco mais de 6 mil habitantes. Nesta quarta (19), a chuva deu uma trégua, mas os estragos ficaram. Ainda não há informações sobre qual o volume de chuva registrado no período.
Dos sete bairros do município, o alagamento atingiu cinco bairros e deixou comunidades rurais isoladas. A força da água invadiu casas e comércios, causando prejuízos. Apenas dois bairros, localizados na parte mais alta da cidade, não foram afetados.
A Prefeitura de Afonso Cunha criou um gabinete de crise para definir estratégias de apoio às famílias atingidas. Como medida emergencial, uma rua precisou ser cortada para ajudar no escoamento da água represada.
O Corpo de Bombeiros de Chapadinha, cidade vizinha, foi acionado para auxiliar no resgate de moradores e na remoção de famílias das áreas de risco.
O prefeito Pedro Medeiros (PL) afirmou que a prioridade é garantir assistência aos desabrigados e minimizar os danos. No entanto, ainda não há um um levantamento oficial sobre a quantidade de famílias afetadas.
Monitoramento de rios no Maranhão
Com as chuvas atingindo a região, a Defesa Civil de Caxias passou a monitorar de forma permanente os rios. O rio Itapecuru está em estado de alerta, e a preocupação é com o volume de chuva nas nascentes.
Em Codó, o rio Itapecuru já apresenta níveis cada vez mais altos e começou a transbordar, avançando para áreas habitadas.
Já em Pedreiras, o rio Mearim está três metros acima do nível considerado normal e alagou áreas ribeirinhas. Famílias estão sendo retiradas de suas casas, e pelo menos sete já estão desabrigadas.
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