De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até 13 de fevereiro de 2025 o Brasil registrou 281.049 casos prováveis de dengue. Embora os números apontem para uma redução de aproximadamente 60% nos casos registrados de dengue nas seis primeiras semanas deste ano em comparação com igual período de 2024, a circulação do sorotipo DENV-3, que não era detectado no Brasil há mais de 15 anos, tem sido observada em São Paulo.
Este dado é preocupante pelo fato de o DENV-3 ser considerado um dos sorotipos mais virulentos da dengue, o que significa que ele tem um potencial maior de causar formas mais graves da doença. Com mais de 6,4 milhões de casos de dengue registrados em 2024, o Brasil atingiu um recorde, registrando o maior número de infecções pela doença em um único ano.
Além dos cuidados com a prevenção da doença, tais como eliminar os focos de água parada; utilizar repelentes e fazer uso da vacina que o governo brasileiro distribui através do seu Sistema Único de Saúde (SUS), a população deve se conscientizar de que o tratamento da dengue tem no monitoramento dos sintomas um importante aliado.
“Monitorar com precisão a temperatura corporal também é muito importante”, explica o Dr. Francesco Pompei, CEO e fundador da Exergen Corporation, fabricante de termômetros infravermelhos de precisão. Além do monitoramento constante e preciso da temperatura, ele destaca ser vital que os pacientes se mantenham bem hidratados, pois a febre alta pode ser acompanhada de diarreia, aumentando o risco de desidratação, principalmente durante os meses quentes de verão. “O descanso adequado e uma dieta leve, incluindo sopas, caldos e frutas, são aliados importantes durante a fase de recuperação da doença”, recomenda o especialista.
Mín. 22° Máx. 32°