Uma dessas pacientes foi a confeiteira Caroline Leopoldino, que precisou de atendimento após ser picada por um escorpião. “Eu estava em casa quando fui picada por um animal que não sabia qual era. Comecei a sentir sintomas como dormência na língua e falta de ar. Procurei um hospital particular, onde me deram um antialérgico e me mandaram para casa. No dia seguinte, os sintomas persistiram e uma amiga me orientou a procurar o Natan Portella, onde recebi o melhor atendimento”, lembra.
O Piauí apresenta alta incidência de acidentes com animais peçonhentos, especialmente em áreas rurais e regiões de mata. Nesse cenário, o Hospital Natan Portella exerce um papel crucial, sendo o principal responsável por fornecer tratamento adequado em situações de emergência. A unidade é equipada com recursos para o manejo de envenenamentos, incluindo soro antiveneno, medicamentos específicos e acompanhamento especializado.
“O Instituto Natan Portella funciona 24 horas, com atendimento de porta aberta para acidentes com animais peçonhentos. É fundamental que, em casos de acidentes, o ferimento seja lavado com água e sabão, sem retardar a ida ao hospital, onde o médico avaliará a necessidade de aplicar o soro heterólogo, que é o antídoto para o veneno”, explica o diretor clínico do hospital, José Noronha.
Além do atendimento emergencial, o hospital realiza ações de conscientização e prevenção para esses tipos de acidentes. “Quando cheguei ao hospital, nunca imaginei receber o atendimento que tive. Superou todas as minhas expectativas. Desde a recepção até médicos e enfermeiros, fui muito bem assistida. Relato minha experiência para que outras pessoas saibam como agir em situações semelhantes”, destaca Caroline Leopoldino.
Além do Instituto de Doenças Natan Portella, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) também oferece atendimento de porta aberta para acidentes com animais peçonhentos nos hospitais que são sedes das macrorregiões de saúde.
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