De acordo com o Agro em Dados, publicação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, a valorização dos preços da carne suína segue pelo quarto mês consecutivo no Brasil, impulsionada pela oferta reduzida de animais para abate e pelo aumento da demanda, tanto no mercado interno quanto externo. Os meses de julho e agosto registraram cotações acima dos últimos quatro anos.
As exportações nacionais de carne suína mantiveram um ritmo acelerado, com agosto sendo o segundo melhor mês, após julho, tanto em volume embarcado quanto em valor arrecadado. Em relação ao mesmo período de 2023, houve crescimento de 4,5% no volume exportado e 9,2% na receita obtida.
Goiás teve destaque nas exportações, ocupando a terceira posição no ranking nacional em agosto, com alta de 4,4% no volume e 15,9% no valor em comparação a agosto de 2023. Entre os principais destinos das exportações goianas estiveram Filipinas, Chile, China, Hong Kong e Japão.
O aumento da demanda pela proteína suína tem proporcionado melhores margens aos produtores, já que os preços estão mais valorizados em relação aos custos de produção, como milho e farelo de soja.
Segundo estimativas da Conab, a produção nacional de carne suína deve atingir 5,5 milhões de toneladas em 2025, representando um crescimento significativo no setor. A oferta para o mercado interno está projetada em 4,2 milhões de toneladas, um aumento de 1,1%, enquanto as exportações podem chegar a 1,27 milhão de toneladas, uma elevação de 3% em relação a 2024.
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