
O Monitor de Tendências do Agronegócio Brasileiro, encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), revelou que 36% dos 514 produtores agropecuários brasileiros consultados não têm a intenção de adquirir seguro para a próxima safra. A rejeição ao serviço é maior entre os pecuaristas, com 48% sinalizando desinteresse, enquanto 33% dos agricultores também afirmaram que não pretendem contratar o seguro. O principal motivo apontado pelos produtores é o elevado custo desse tipo de proteção.
Dentre as culturas avaliadas, cana-de-açúcar e soja apresentam os menores índices de intenção de contratação do seguro rural. Já para milho, café e algodão, cerca de metade dos entrevistados indicaram interesse pelo serviço, demonstrando uma demanda mais expressiva. O estudo reforça que, apesar da percepção de custo elevado, muitos produtores enxergam o seguro como uma ferramenta essencial para a sustentabilidade de suas atividades, especialmente frente às adversidades climáticas cada vez mais frequentes.
Por outro lado, 39% dos produtores agropecuários consultados declararam que pretendem contratar seguro na próxima safra. Desse grupo, 40% são agricultores e 35% pecuaristas, evidenciando um equilíbrio entre os setores. Ainda assim, 25% dos entrevistados não souberam responder se adquirirão o serviço, o que pode refletir incertezas relacionadas ao custo-benefício ou ao acesso a subsídios governamentais.
Com o aumento das incertezas climáticas, o seguro rural se torna uma ferramenta crucial para mitigar riscos e evitar frustrações de receitas. A ampliação de políticas públicas para subsídio ao seguro e campanhas de conscientização podem ser estratégias para aumentar a adesão dos produtores, garantindo maior estabilidade financeira no agronegócio brasileiro.
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