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No mês de conscientização sobre a saúde do homem, HRVJ informa sobre fatores de risco para câncer de próstata

HRVJ atende população masculina em tratamento contra o câncer O agricultor Alfredo Ferreira, 81, descobriu o câncer de próstata há seis meses e, de...

18/11/2024 às 09h17
Por: Redação Portal Verdes Campos Sat Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
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HRVJ atende população masculina em tratamento contra o câncer

O agricultor Alfredo Ferreira, 81, descobriu o câncer de próstata há seis meses e, desde então, está em tratamento no Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ), onde realiza hormonioterapia. Morador de Canindé, ele deve também realizar radioterapia. Alguns dos fatores de risco para a doença eram o uso de álcool, quando mais novo, e o hábito do uso do cigarro. Sem sintomas, o agricultor só descobriu a doença com exames de rotina. “Aqueles [homens] que sentirem algum problema [de saúde], cuidem em se tratar porque se deixar para mais tarde complica a vida”, alerta.

O relato do agricultor vai ao encontro da campanha Novembro Azul. Anteriormente dedicada apenas à conscientização sobre o câncer de próstata, a campanha visa, atualmente, lembrar à população masculina da importância de se cuidar de forma integral, adotando novos hábitos e prevenindo doenças.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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“Cuidem em se tratar porque se deixar para mais tarde complica a vida”, aconselha Alfredo Ferreira, paciente do HRVJ

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, no Brasil, 159 mil homens poderão ter câncer nos anos de 2024 e 2025. E o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do de pele não melanoma. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é também o segundo tipo mais comum.

A enfermeira coordenadora do setor de oncologia do HRVJ, Janaina Martins, pondera que a doença é considerada problema de saúde pública. “Isso tem levado a um esforço contínuo de campanhas de conscientização. Buscamos incentivar o rastreamento e diagnóstico precoce para evitar estágios avançados da doença, que são mais difíceis de tratar e podem exigir intervenções invasivas com efeitos colaterais como incontinência urinária e disfunção erétil”, afirma Janaina.

Desde que foi inaugurado, o serviço de oncologia do HRVJ, unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), em Limoeiro do Norte, já atendeu 216 pessoas com câncer de próstata, sendo realizadas 30 cirurgias. Atualmente, 201 pessoas estão em tratamento na unidade.

O médico do HRVJ e cirurgião oncológico, Bruno Águila, explica que a detecção do câncer de próstata envolve principalmente o exame de toque retal e o exame de sangue para medir o nível do antígeno prostático específico (PSA). Ele destaca que ambos são importantes para detectar precocemente possíveis alterações na próstata. Em casos de suspeita, a realização de uma biópsia pode ser indicada para confirmar o diagnóstico.

“O câncer de próstata em estágio inicial costuma ser assintomático. No entanto, em estágios mais avançados, pode apresentar sintomas como dificuldade para urinar; fluxo urinário fraco ou interrompido; necessidade de urinar com mais frequência, especialmente à noite; sangue na urina ou no sêmen e dor persistente na região lombar, quadril ou coxas. É importante lembrar que esses sintomas podem ser causados por outras condições, mas devem ser investigados por um profissional de saúde”, ressalta.

Hábitos saudáveis podem reduzir riscos

Embora não existam medidas garantidas para evitar completamente o câncer de próstata, alguns hábitos podem ajudar a reduzir o risco, como, por exemplo, manter uma alimentação saudável e balanceada, principalmente rica em frutas, verduras, grãos e fibras; praticar atividades físicas regularmente; evitar o excesso de peso; não fumar; e moderar o consumo de álcool.

Além de buscar uma vida saudável, é importante fazer acompanhamento médico nas unidades básicas de saúde. Homens com idade a partir dos 50 anos são considerados grupo de risco e devem ser acompanhados regularmente. Para aqueles com histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão ou filho), recomenda-se iniciar o rastreamento entre 40 e 45 anos.

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