Ano após ano o Brasil avança em práticas sustentáveis na agricultura, em função das crescentes demandas por produtos com menor impacto ambiental. O agronegócio brasileiro vem impletamentando a agricultura regenerativa como estratégia para possibilidade a restauração dos ecossistemas, além de melhorar a saúde do solo e promover a biodiversidade.
A agricultura regenerativa foi criada por Robert Rodale em 1983 e tem como objetivo restabelecer os sistemas naturais, beneficiando o ciclo da água e sequestrando carbono, enquanto gera alimentos nutritivos. No Brasil, uma das práticas que exemplifica essa transição para uma produção mais sustentável é o sistema de plantio direto, introduzido pelo agricultor Herbert Bartz em 1974 no Paraná. Esse método utiliza a cobertura vegetal da cultura anterior para proteger o solo, reduzindo a necessidade de produtos químicos e aumentando a resiliência da produção.
Segundo Fernando Bonafé Sei, gerente de serviços técnicos Latam da Novonesis, outra inovação que vem fortalecendo a sustentabilidade agrícola no Brasil é o uso de bioinsumos, como inoculantes que promovem a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). De acordo com a Embrapa soja, a inoculação de sementes de soja com microrganismos benéficos, como as bactérias Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii, reduz a dependência de fertilizantes sintéticos, promovendo o desenvolvimento da planta e a produtividade da lavoura. A prática, que pode aumentar a produtividade em até 6%, demonstra que o agronegócio pode crescer com responsabilidade.
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