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“Se precisar, peça ajuda”! Campanha Setembro Amarelo alerta sobre a conscientização da prevenção ao suicídio em todo país

Em entrevista a Rede de Rádios Verdes Campos Sat, a Dra. Rafelle Reis esclareceu como devemos agir em situações de vulnerabilidade emocional e como ajudar as pessoas que se encontram nessa situação.

03/09/2024 às 10h28 Atualizada em 04/09/2024 às 08h41
Por: Carlos Santos Fonte: Redação
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“Se precisar, peça ajuda”! Campanha Setembro Amarelo alerta sobre a conscientização da prevenção ao suicídio em todo país

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha.

 

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

 

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. Conforme a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios sub notificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

 

Em entrevista a Rede de Rádios Verdes Campos Sat, a Psicóloga Rafaelle Reis, especialista em Terapia cognitivo e organizacional, explicou que se deve aconselhar as pessoas, quando aparentarem situações de vulnerabilidade emocional, sem colocar isso como sobrecarga emocional”. A vida do outro diz respeito ao outro, no entanto, é importante aconselhar o outro, eu posso ajudar, principalmente no quer diz respeito as pessoas que amamos. Porém, você não pode forçar, por exemplo; se eu for ao médico fazer um check-up em médico, eu só faço se eu quiser e eu não quiser, eu não vou. O que estou destacando, é que não podemos ter o controle sobre o comportamento do outro. Como familiares, podemos ajudar, mas vai depender de um pouco de ação em relação às atitudes da outra pessoa”, destacou a Dra. Rafaelle Reis.

Foto; Dra. Rafaelle Reis, Psicológa clínica e organizacional

Quando as pessoas estão em condição vulnerável de saúde mental, ele está com uma baixa energia, diante disso ele quer ficar na dele reservado. E assim, se estiver ali reforçando e instigando, eu posso fazer a diferença na vida daquela pessoa e mudar aquela determinada situação”. Concluiu a Dra. Rafaelle Reis.

 

O CVV (Centro de Valorização de Vida)

 

Fundado em São Paulo em 1962, o CVV – Centro de Valorização da Vida é um serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Oferece atendimento pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), por chat, e-mail e pessoalmente.  Nestes canais, são feitos mais de 3 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 3.500 voluntários, presentes em 20 estados, além do Distrito Federal.

É uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, que é reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973. A instituição é associada ao Befrienders Worldwide, que congrega entidades congêneres de todo o mundo, e participou da força-tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio, do Ministério da Saúde, com quem mantém, desde 2015, um acordo de cooperação que permitiu a implantação do 188, linha nacional gratuita de prevenção do suicídio.

Além dos atendimentos, o CVV desenvolve, em todo o país, outras atividades relacionadas à prevenção do suicídio, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e a melhor convivência em grupo e consigo mesmo.

A  instituição também mantém o Hospital Francisca Júlia, que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos (SP). Para conhecer mais, clique abaixo e visite o site oficial.

 

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