Palestra e exibição de vídeo marcam ação do Agosto Lilás na Funac

Sensibilizar os servidores da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) sobre os índices de feminicídio decorrentes de relacionamentos abusivos. Este foi o principal objetivo da palestra “A importância do combate à violência contra a mulher”, realizada na terça-feira (27), como parte da campanha Agosto Lilás – Feminicídio Zero: nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada, do Governo do Estado.

Para a presidente da Funac, Sorimar Sabóia, a campanha Agosto Lilás é de fundamental importância para chamar a atenção à importância de ações de combate à violência contra a mulher. De acordo com ela, diariamente são veiculadas notícias sobre agressão a mulheres. “Isso ocorre em todas as classes sociais, mas é indiscutível que nos segmentos de baixa renda a situação de vulnerabilidade é maior, sobretudo por essas mulheres, em muitos casos, desconhecerem os mecanismos de denúncia. Temos que atuar fortemente para mudar essa situação”, afirmou. 

Rita Oliveira, coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas e Bem-Estar do Servidores da Funac, ressaltou a importância da ação no contexto da campanha do Governo do Estado. “Na Funac temos um número de servidoras muito grande, ao mesmo tempo em que lidamos com mulheres em nossos trabalhos diários. Assim, é importante que estejamos sempre atentas à importância de se tratar a temática do combate à violência, de todas as formas que pudermos”, disse. 

Campanha nacional

Agosto Lilás – Feminicídio Zero: nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada é uma iniciativa do Governo do Estado que converge com a campanha do Governo Federal e com a celebração dos 18 anos da Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006. Essa lei é uma das mais importantes na proteção das mulheres contra a violência doméstica e familiar, abrangendo diversas formas de violência, incluindo física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. A lei homenageia Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica que sobreviveu a inúmeras agressões e se tornou um símbolo de resistência e luta por justiça.