
O Maranhão já registrou 18 casos de Febre Oropouche. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os casos confirmados estão nos municípios de Cidelândia (9), Bacabeira (4), São Luís (2), Açailândia (1), Pinheiro (1) e Santa Rita (1).
Ainda de acordo com a SES, não há casos de morte confirmados em decorrência da doença no estado. O único caso de óbito suspeito que estava sendo investigado foi descartado pelo Instituto Evandro Chagas.
A Febre Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. Ele foi descoberto no Brasil em 1960, após análise do sangue de uma preguiça capturada na construção da rodovia Belém-Brasília, segundo o Ministério da Saúde.
A transmissão da doença acontece por meio da picada de mosquitos do gênero Culicoides paraenses, conhecidos como maruim ou mosquito pólvora.
O que é a Febre Ouropouche
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).
A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:
Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.
Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal. O mosquito Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.
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