Adiadas devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul, as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) devem ter a nova data de aplicação anunciada em até duas semanas.
A previsão foi revelada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. Inicialmente, os exames ocorreriam no último domingo (5). O governo oficializou o adiamento na tarde de sexta-feira (3).
"O que posso dizer é que em duas semanas a gente vai ter uma nova data. Mas se vai ser em maio, junho e julho, realmente eu não posso dizer agora nesse momento, porque realmente depende muito das condições", afirmou.
Na quarta-feira (1º), após decretar estado de calamidade pública, o governador Eduardo Leite (PSDB) decidiu pedir o adiamento das provas ao governo federal, já que as chuvas deixaram o concurso "completamente inviabilizado para a população gaúcha".
Devido aos temporais que atingem o território gaúcho desde 29 de abril, ao menos 78 pessoas já morreram e cerca de 135 mil estão fora de casa, segundo a Defesa Civil. Mais de 340 municípios foram afetados.
As provas ocorreriam simultaneamente em 228 cidades espalhadas por todo o Brasil, com 75.730 salas de aplicação, em 3.665 prédios. No Rio Grande do Sul, que reúne 86 mil candidatos, dez municípios receberiam os testes:
Recorde
O certame registrou 2.144.435 candidatos, tornando-se o novo recordista entre os concursos com maior número de concorrentes na história. Até então, o Banco do Brasil liderava o ranking, com 1.645.975 de inscritos para concurso realizado em 2021.
A seleção preencherá 6.640 vagas distribuídas entre 21 órgãos federais. Estão em disputa 5.948 postos para cargos de nível superior e 692 para funções com exigência de ensino médio. Os salários variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71.
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