O conhecimento é o melhor caminho para a prevenção de desastres e, de forma colaborativa, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e o curso de Design da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) estão desenvolvendo ferramenta tecnológica para ajudar nessa missão.
O trabalho faz parte de um projeto de pesquisa e beneficiará estudantes dos Colégios Militares e agentes municipais da Defesa Civil. A proposta é desenvolver uma abordagem lúdica para ampliar a percepção de risco de desastres.
O primeiro passo para o desenvolvimento da ferramenta, que poderá ser um jogo por aplicativo, foi dado na tarde desta quinta-feira (30) em reunião realizada na Defesa Civil Estadual, momento em que os estudantes de Design conheceram termos e aprofundaram conhecimentos sobre os desastres mais recorrentes no estado e suas causas.
“Nós estamos na fase de planejamento para o desenvolvimento dessas ferramentas e posterior aplicação junto ao público. Pode ser um aplicativo, jogos lúdicos ou qualquer tipo de tecnologia que possa desenvolver o conhecimento ou a capacidade de autoproteção para gerar agentes multiplicadores e mitigar riscos de desastres”, explicou o chefe do Departamento Técnico da Defesa Civil Estadual, capitão David Veiga.
Esse primeiro momento serviu para mapear as situações de risco, e a partir dessas situações especificar as boas práticas individuais. O trabalho para pensar a transformação desse conhecimento em algo mais lúdico está sendo realizado a partir do Lab Design da Ufma.
“Junto com a Defesa Civil temos o intuito de preparar as pessoas para que elas possam ajudar nessa questão do gerenciamento de riscos. A nossa ideia é que as pessoas tenham essas informações, que queremos comunicar de uma forma educativa, e a partir disso possam ter atitudes de autogerenciamento de risco e autoproteção”, informou a coordenadora do Lab Design, Profª. Dra. Fabiane Fernandes.
Para os agentes municipais da Defesa Civil, o objetivo é dinamizar a abordagem. “É um público adulto e que já trabalha com Defesa Civil, então o que queremos é tornar mais atrativa, mais agradável e mais dinâmica essa forma com que eles fazem o treinamento”, observou Fabiane Fernandes.
Em relação aos Colégios Militares, a ideia é que a ferramenta permita ao estudante entrar em contato com as principais ações e indícios de risco de desastre para que sejam multiplicadores desse conhecimento em suas comunidades. O grupo estuda o desenvolvimento de infoprodutos (ebooks, screencasts, aplicativos, entre outros) que sejam utilizados pelos jovens.
O projeto deve durar um ano e a previsão é que o produto piloto seja trabalhado nas unidades educacionais no segundo trimestre do ano que vem.
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