
Lançar uma marca própria de suplementos se tornou um dos movimentos mais estratégicos entre empresários, influenciadores e investidores que enxergam no setor um mercado em plena expansão. No entanto, por trás de cada lançamento existe um cenário técnico e regulatório que determina a comercialização do produto no Brasil.
Para os empresários que desejam investir em uma linha de suplementos própria, considerar a operação fabril e entendimento de todas as etapas do processo pode evitar prejuízos financeiros, erros regulatórios, atrasos, autuações da ANVISA e danos irreversíveis à reputação de uma marca.
Com capacidade de produzir diariamente 450 mil sachês de chás, 11 mil potes de solúveis e 61 mil potes de cápsulas oleosas, a Hilê é uma empresa especializada na fabricação terceirizada de suplementos alimentares. Na sua fábrica em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, a companhia desenvolve produtos para mais de 350 marcas do Brasil e do exterior.
Sandro Botta, CEO da Hilê, afirma que o modelo de terceirização completa foi estruturado com o objetivo de oferecer ao cliente um processo integrado, seguro e personalizado. A empresa foi fundada há 27 anos e atua da criação do conceito inicial à entrega do produto.
"O projeto tem início com uma análise técnica e estratégica, na qual nossa equipe de especialistas entende o público, os objetivos e o posicionamento desejado pela marca. A partir daí, o produto segue por etapas bem definidas", diz Botta.
Na etapa de pesquisa e desenvolvimento (P&D), a Hilê cria a formulação personalizada e definição de ativos, forma farmacêutica e diferenciais técnicos."Nosso departamento de P&D une ciência e criatividade. Cada formulação é pensada para traduzir o propósito de cada marca, com base em estudos de estabilidade, testes sensoriais e segurança regulatória", afirma Sandro Botta. O CEO explica ainda que o departamento de P&D possui profissionais como farmacêuticos, nutricionistas, engenheiros de alimentos e auxiliares.
"Cada projeto começa com uma imersão técnica para compreender o objetivo do cliente, seja lançar um suplemento funcional, um chá detox ou um produto voltado à performance". complementa ele.
Também são conduzidos testes sensoriais, análises físico-químicas e estudos de estabilidade, assegurando que o produto mantenha suas características durante toda a validade. Em seguida, vem a validação técnica e regulatória, segundo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na próxima etapa, é feito o desenvolvimento do conceito visual, rotulagem e adequação legal do produto. A penúltima parte é a fabricação em larga escala dentro das boas práticas de fabricação (BPF), um conjunto de diretrizes que asseguram que os produtos sejam fabricados dentro de condições controladas e seguras. "Seguir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) é garantir que cada produto chegue ao consumidor com a máxima segurança, qualidade e credibilidade", complementa o CEO.
A Hilê realiza ainda o controle de qualidade e rastreabilidade 100% digital, que envolve laudos por lote, monitoramento de temperatura e umidade e um sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP). Sandro Botta explica que a empresa acompanha cada etapa da cadeia produtiva, desde a chegada da matéria-prima até a expedição.
"Esse modelo permite que o cliente foque no posicionamento comercial da marca, enquanto a Hilê pode garantir a estrutura técnica, regulatória e produtiva", comenta o CEO da marca. Ele afirma que os clientes atendidos vão de startups em ascensão até marcas já reconhecidas e estabelecidas no mercado nacional.
Para atender à diversidade de clientes, a Hilê adota um conceito de atendimento flexível e personalizado. No caso das startups, a empresa oferece um suporte mais consultivo, orientando desde a criação do produto e escolha de ativos até o planejamento de embalagem, rotulagem e registro junto à Anvisa. Além disso, também auxilia em lotes-piloto e escalonamento de produção, buscando fazer com que novas marcas consigam entrar no mercado.
"Já para grandes players nacionais e internacionais, trabalhamos com processos industriais escaláveis, produção sob demanda e cronogramas ajustados ao volume e às exigências de exportação. Em ambos os casos, o foco é o mesmo: garantir qualidade padronizada, rastreabilidade e inovação, respeitando o DNA e o propósito de cada marca", ressalta Sandro Botta.
Para saber mais sobre as alternativas de produção da Hilê, basta acessar: https://hile.com.br/produtos/
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