Economia Tecnologia

Pix completa cinco anos como o principal meio de pagamento do país

Sistema instantâneo do Banco Central já movimentou R$ 28 trilhões em 2025; sucesso do Pix incluiu R$ 170 milhões de adultos no sistema bancário, mas gerou investigação comercial dos EUA.

17/11/2025 às 07h41 Atualizada em 17/11/2025 às 07h56

Por: Amanda Lafayette Fonte: Agência Brasil

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Foto: Reprodução/Bruno Peres/Agência Brasil

O Pix completou cinco anos neste domingo (16) consolidado como o principal método de pagamento do Brasil. Lançado pelo Banco Central (BC) em novembro de 2020, o meio de pagamentos digital movimentou R$ 26,4 trilhões apenas no ano passado. Este valor equivale a quase duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024.

Neste ano, o Pix já registrou R$ 28 trilhões em transações até outubro. Segundo o diretor do BC, Renato Gomes, a plataforma incluiu mais pessoas no sistema bancário.

Da Transferência a Novas Funções

O Pix foi criado inicialmente para facilitar transferências instantâneas entre pessoas. Com o tempo, novas funcionalidades foram adicionadas, como o Pix Cobrança, que substitui o boleto, e o Pix Automático, equivalente ao débito automático.Dados recentes indicam que R$

170

milhões de adultos e mais de R

20

milhões de empresas já utilizam o Pix no país. O lançamento oficial do sistema, funcionando 24 horas por dia e para todos os clientes, ocorreu em 16 de novembro de 2020.

Investigação Comercial dos EUA

No cenário internacional, o Pix se tornou alvo de uma investigação comercial do governo dos Estados Unidos. A investigação foi iniciada sob o governo Trump, que apontou que o Pix poderia prejudicar empresas financeiras americanas.

A investigação faz parte das medidas tomadas pelos EUA como pressão contra o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Em resposta oficial enviada ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), o Brasil afirmou que o Pix visa à segurança do sistema financeiro, sem discriminar empresas estrangeiras.

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